Depois de vários anos a liderar o seu horário, o programa de fim de tarde da televisão pública passou a perder para a concorrência, nomeadamente para as telenovelas brasileiras que a SIC transmite. Algo que o apresentador classifica de “muito estranho”.
Em grande entrevista à revista Notícias TV desta semana, Fernando Mendes abordou a temática das audiências, no caso do seu programa. “Eu acho isso muito estranho. Um programa que era visto e, de repente, deixa de ser visto…”, começa por dizer, acrescentando: “Eu ando pelo País em digressão e as pessoas dizem-me que veem o programa, por isso há qualquer coisa aí nas audiências que não está bem explicado. Não me meto nesses assuntos, eu quero é que as pessoas continuem a ver porque isso traz publicidade ao programa. Mas acho muito estranho as audiências caírem assim tanto no nosso programa. No nosso e no Telejornal, que também era líder”.
De recordar que, desde que as audiências da televisão portuguesa passaram a ser medidas pela GfK, O Preço Certo não mais voltoua liderar no seu horário.
o sr. Fernando Mendes é um ator/apresentador/humorista excelente, acarinhado pelo grande público, mas esquece-se que o Preço Certo já cansa e que o público idoso tb se farta de ver sempre a mesma coisa. O sucesso das novelas brasileiras de fim de tarde resultam da junção de dois públicos distintos: idosos que se fartaram de ver o Preço Certo e jovem público que se fartaram dos morangos.
Não se esqueçam que a televisão é feita de ciclos e houve uma altura em que as pessoas se cansaram das brasileiradas, mas agora estão de novo a aderir!
Na RTP1 dever-se-ia fazer novo concurso (muito fora de preços e apostas), com outro apresentador e aproveitar o grandioso Mendes em produções de ficção (como alias já se assiste n’Os Compadres)
Ah e desta vez a RTP n pode falar da GFK pois na Marktest o programa nunca aparece no TOP. Só o Telejornal e mesmo assim muito raramente.
e nao foi preciso a gfk para o preço certo nesta altura do verao cair abaixo dos 20 e ser terceiro. ja aconteceu nos ultimos anos.