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Famosos. De amigos a inimigos: O trabalho cria muitas inimizades

A. Oliveira
8 min leitura

No mundo da televisão muitas são as “tricas” que vão marcando a passagem dos tempos. As amizades dão, em alguns casos, lugar a inimizades. Aliás, Manuel Luís Goucha, numa entrevista à Nova Gente, chegou a afirmar que “não há amizades na tv”.

A TV 7 Dias desta semana traz para capa as inimizades que outrora foram amizades. Entre amores e desamores, críticas e ataques em direto, muitos são os motivos para que alguns dos principais rostos da televisão protuguesa figurem na matéria da revista nacional.

O trabalho e a pressão da televisão são dois dos grandes motivos para que a relação entre alguns famosos se tenha detriorado e dado origem a uma paz pouco saudável.

Um dos casos mais mediáticos coloca frente a frente os apresentadores Filomena Cautela e Manuel Luís Goucha. Uma brincadeira no programa 5 para a Meia Noite fez com que Filomena acabasse em tribunal. A apresentadora lançou a João Manzarra um desafio: identificar quem seria a apresentadora do ano, tendo dado como opções Cláudia Vieira, Carolina Patrocínio e Manuel Luís Goucha. Com Manzarra a responder Cláudia Vieira, a anfitriã do 5 para a Meia Noite acabou por dizer que a resposta correta era o apresentador da TVI, o que não caiu bem junto do histórico apresentador da TVI. “Não sou apresentadora, sou homem, mais homem que muitos homens que maltratam as mulheres. Uma coisa são as rábulas com atores, outra coisa são estas graçolas labregas”, disse na altura Manuel Luís Goucha.

Outra das guerras dentro do entretenimento é protagonizada por Júlia Pinheiro e Teresa Guilherme. As duas apresentadoras, que outrora eram grandes amigas, cortaram relações depois de uma troca de acusações pouco delicadas nas revistas. Teresa Guilherme acusava Júlia Pinheiro de fazer péssimos resultados audiométricos e de ser “preguiçosa”. Júlia Pinheiro defendia-se como podia, mas garante, à TV 7 Dias, que se fosse hoje não tinha vindo “lavar roupa suja” para os meios de comunicação.

A mudança de Cristina Ferreira para a SIC trouxe consigo, além da guerra das audiências, uma grande mudança na equipa de Fátima Lopes. O realizador de sempre da apressentadora das tardes da TVI, João Patrício, mudou-se para a SIC também, o que gerou muito desconforto na relação de Fátima Lopes com a nova rainha das manhãs da SIC.

Na ficção, um dos casos paradigmáticos de zangas por causa de trabalho é protagonizada por Fernanda Serrano e Sofia Alves. Com uma relação tensa desde o início, o ambiente foi-se detriorando durante a série Os Jornalistas (SIC), por terem opiniões completamente opostas. A relação tensa fez também com que Sofia Alves se recusasse a dividir protagonismo em Amanhecer com Fernanda Serrano. As atrizes acabaram por ser “obrigadas” a dividir protagonismo na novela da TVI, Mulheres, e a esposa de Pedro Ramos admitiu que já não sabiam muito bem o motivo para se terem zangado.

Sofia Alves tem uma outra inimizade no seu curriculo, tal como Teresa Guilherme. As duas, que trabalharam juntas em As Manhãs de Sofia (TVI) acabaram por se zangar depois de Sofia Alves ter abandonado o projeto por alegada falta de apoio. As coisas azedaram e Teresa Guilherme garantiu que foi apanhada de surpresa pela situação. A zanga acabou em tribunal, não tendo acabado em julgamento por terem chegado a um acordo.

São José Correia e Sofia Ribeiro também andam de candeias às avessas há, pelo menos, três anos. Obrigadas a contracenar em A Teia, a atriz e autora do livro Confia foi critica de algumas atitudes de São José Correia. Segundo a ex-moranguita,  São José Correia terá colocado em causa a legitimidade da alteração ao guião de Santa Bárbara para a saída precosse da personagem de Sofia Ribeiro, após ter sido diagnosticada com cancro da mama. O diferendo parece ter sido sanado na mais recente produção da TVI com a atriz que superou o cancro a escrever no seu Instagram, num dos últimos dias de gravações da série policial, “Até a única pessoa que no passado não esteve bem comigo se mostrou uma pessoa melhor”.

Já na SIC, Luciana Abreu e Andreia Rodrigues tiveram algumas discussões durante o programa Grande Tarde, onde as duas estavam envolvidas. Também Rita Ferro Rodrigues criticou bastante Fanny, o que originou um corte de relações entre as duas.

A cáustica atriz Maria Vieira, que coleciona ódios graças às suas publicações no Facebook, viu a sua amizade com Herman José terminar, tendo protagonizado uma grande troca de acusações com o humorista.

Mas, desengane-se que julga que as zangas são um exclusivo de atores e entertainers. A informação também é um campo sensível com as jornalistas Judite Sousa e Manuela Moura Guedes a protagonizarem um dos casos mais sonantes no corte de relações. Judite Sousa garantiu à imprensa que a morte do seu filho fez com que algumas das suas amigas se afastassem, dando como exemplo Manuela Moura Guedes, de quem era relativamente próxima. Manuela Moura Guedes, em resposta, esclareceu a situação e disse que a mágoa para com a pivô da TVI se deveu a uma atitude da colega aquando da sua ida à TVI por causa da morte de Medina Carreira. A comentadora da SIC contou que Judite Sousa não queria que Manuela Moura Guedes fosse ao canal.

Outro dos casos, que não foi enunciado pela revista TV 7 Dias, mas que recordamos, é o que opõe Rita Marrafa de Carvalho e Sandra Felgueiras. De acordo com a TV Guia de 5 de maio de 2017, as duas jornalistas da RTP entraram em rota de colisão por causa de duas investigações conduzidas por cada uma das jornalistas sobre o jogo Baleia Azul. Com objetivos diferentes para cada uma das investigações, Sandra exigiu que as declarações recolhidas por Rita Marrafa de Carvalho fossem incluídas no programa Sexta às 9, situação que foi negada pela editoria de informação e que originou uma troca acesa de insultos entre Sandra Felgueiras e Rita Marrafa de Carvalho, com a primeira a acusar, inclusivamente, Rita de estar na origem do aborto que acabara por sofrer.

Sandra Felgueiras coleciona ainda uma outra polémica, desta vez com Alexandra Borges. A jornalista da TVI conduziu uma reportagem de investigação para a TVI sobre ao negócio dos manuais escolares, que foi emitida a 16 de janeiro de 2017. A investigação que demorou cerca de um ano, viu-se ameaçada com uma peça de última hora feita pela equipa do Sexta às 9. A equipa coordenada por Sandra Felgueiras apresentou uma reportagem sobre o mesmo tema, mas na edição de 13 de janeiro de 2017, o que valeu uma troca de palavras menos simpáticas por parte das duas jornalistas nas redes sociais.