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Eládio Clímaco triste com RTP após ausência do Festival: “Ignoraram-me completamente”

André Vilar
3 min leitura

Este sábado realizou-se, em Portimão, a grande final do Festival da Canção. A cerimónia na qual Conan Osíris se consagrou vencedor foi conduzida por Filomena Cautela e Vasco Palmeirim. No entanto, Júlio Isidro e Margarida Mercês abriram o palco do festival. O apresentador fez menção a Eládio Clímaco dando a entender que o colega e amigo não estaria bem.

De acordo com a revista Nova Gente sabe-se agora que o as intervenções de Júlio no Festival da Canção 2019 eram para ter sido feitas por Eládio Clímaco, ele que é o apresentador que mais vezes conduziu o histórico evento de música. A verdade é que Eládio sofreu um acidente há 15 dias que o impediu de rumar até ao Algarve para dar início à cerimónia.

“Tive uma queda e fiz uma rotura do músculo gémeo da perna esquerda. Ainda por cima, a queda foi para o lado direito e eu, para não fazer mais estragos na coluna e no cóccix, apoiei-me todo no braço esquerdo”, contou o apresentador à referida publicação revelando, ainda, que já se submeteu a duas intervenções cirúrgicas de ambulatório devido à rotura, de grau 2, do gémeo. O pesadelo de Eládio não se ficou, no entanto, por este acidente com a perna. “Como me disseram que podia guiar um bocadinho… Olhe, numa manobra, senti o ombro a deslocar-se. Um estalo enorme. Uma luxação do ombro, mais uma, para juntar à da perna”, adiantou.

Eládio Clímico está, neste momento, em recuperação mas praticamente imobilizado e sem conseguir estar de pé. Embora triste por não ter comparecido na edição 2019 do Festival da Canção, o apresentador não tem dúvidas de que foi o melhor para si: “Se aconteceu, era porque não tinha de ir. As coisas não acontecem por acaso”.

Em conversa com a Nova Gente o apresentador acabou por ir mais longe. “Comecei a apresentá-lo em 1978. Depois, era ano sim, ano não, ano sim, ano sim, até 2000 e não sei quantos. Tentei durante esses anos todos trazer para Lisboa a Eurovisão e, infelizmente, não consegui. Veio para cá, mas não pela minha mão”, relata Eládio acabando por confidenciar que, no ano passado, se sentiu desiludido com o canal do estado: “Fiquei um bocadinho triste. No ano passado é que me deveriam ter convidado para assistir de uma forma mais ativa àquilo que se passou na Altice Arena, que foi uma beleza. Ignoraram-me completamente. Eles talvez quisessem emendar a mão com o convite para este festival”.

Recorde-se que, em 2018, a Eurovisão foi realizada, pela primeira vez, em Portugal e a emissão foi conduzida por Daniela Ruah, Catarina Furtado, Filomena Cautela e Sílvia Alberto.