Herman José é o mais recente tema de Luísa Jeremias, diretora da revista Flash, que lançou nesse órgão de comunicação um artigo de opinião sobre a liberdade criativa do profissional que celebrou recentemente 70 anos.
“Às vezes apetece fazer aquela perguntar: “e-se…?”. E se Herman José estivesse numa estação privada e não na RTP? Teria a liberdade criativa de fazer um ‘Cá por Casa’ e de dar vida a todas aquelas personagens? Teria maior visibilidade de horário e, inevitavelmente, estaria mais exposto publicamente e nos media? Teria outro tipo de holofotes em cima – para o bem e para o mal?“, começou por escrever.
“Podia convidar quem lhe apetece, como agora? Resumindo: Herman poderia continuar a ser Herman ou transformar-se-ia num produto televisivo mais massificado?“, questionou, recordando: “É verdade que o humorista já teve a experiência da televisão privada, com resultados interessantes. No arranque da SIC, lá estava ele, em horário de destaque, a fazer “super estrela”. Era bom para o espectador essa modalidade? Era. Mas perdia-se a criatividade do artista, agora muito mais livre para fazer tudo o que a imaginação lhe oferece“.
“(…) Assim está bom ou é um desperdício? Eu vou pela segunda…“, garantiu ainda.
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