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Diogo Piçarra não voltaria ao ‘Festival da Canção’: “Acho que chega uma primeira experiência”

André Vilar
3 min leitura

Faltam poucos dias para a grande final do Festival da Canção e, com ela, surgem as recordações da edição do ano passado. Diogo Piçarra deu que falar, há um ano atrás, ao ter sido acusado de plágio com uma música que se arriscaria a vencer o festival e a representar Portugal na Eurovisão.

Confrontado pelo Notícias ao Minuto sobre a ideia de voltar ao Festival da Canção, Diogo não tem dúvidas de que não o faria: “Não. Acho que chega uma primeira experiência. Sinto que era como voltar ao ‘Ídolos’ novamente, não faz sentido. Participar uma vez já foi um risco porque poderia ter tido uma má pontuação – e isso ainda seria pior do que o que aconteceu – e ser visto como um mau compositor ou um mau intérprete. Participar de novo poderia colocar-me em risco”.

Passado um ano do sucedido, o intérprete confessa-se magoado com todas as acusações de que foi alvo mas garante que isso não é um peso na sua carreira: “Já não me considero um miúdo, encaro as coisas com maturidade. Foi como se fosse uma música que fiz em casa, não gostei e deitei fora. A vida continua. Este senão não vai manchar nada do que eu fiz. Só me deixou mágoa no sentido em que queria representar o meu país e trazer a taça como o Salvador Sobral, ser o Cristiano Ronaldo da música”, referiu.

Para Diogo a acusação de plágio é algo a que todos os músicos estão sujeitos mas o pior terá sido a exposição pública: “A minha vida nunca foi feita de polémicas nem de capas de revista. Quero ser falado pela minha música. De certa maneira, percebi que nada disso estava a acontecer naquele momento. Já nem se falava de música. A música que eu tinha feito era importante para mim, demorei imenso tempo a fazê-la. Se tivesse percebido, a meio do processo, que era parecida com algo, tinha abandonado e tinha feito algo de novo”, assumiu.

Recorde-se que aquando das acusações de plágio, Diogo abandonou o festival, algo que o próprio continua a admitir ter sido da sua única e exclusiva vontade: “Achei melhor abandonar porque era a única maneira de silenciar tudo, todas aquelas energias, todos aqueles comentários… E aconteceu, foi a melhor coisa que fiz. Não foi desistir, foi abandonar. Já foi uma vitória para mim ter recebido aqueles votos do público e dos jurados”, concluiu.