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Despedimento coletivo na RTP não está «posto de parte»

Diana Casanova
2 min leitura

Alberto Da Ponte

Ainda a decorrer o período de rescisões por mútuo de acordo na RTP, o presidente da estação pública já veio dizer que a possibilidade de haver um despedimento coletivo «nunca pode ser posto de parte». De acordo com as declarações de Alberto da Ponte à Lusa, esta decisão «não pode passar de maio», estando ainda a aguardar-se que se alcance as «expectáveis» 50 rescisões contratuais.

Neste momento vai em 20 a 30 acordos já alcançados, sendo que seria importante que houvesse «um corte de regalias que considerasse razoável», de forma a se poder evitar essa situação de despedimento coletivo. As poupanças a alcançar deveriam rondar, nas palavras do administrador da estação, «seis a oito milhões de euros». Ao «poupar cerca de 24 mil euros por mês, estamos a impedir a saída de dez trabalhadores», o que é mais um ponto a favor, na opinião do gestor, para alcançar um novo acordo entre a estação pública e os sindicatos e órgãos representativos dos trabalhadores.

Além disso, Alberto da Ponte defende que é também necessário existir uma garantia por parte do Estado de que a taxa de contribuição para o audiovisual sofra um aumento indexado à inflação, uma vez que «não prevejo, de modo algum, que as indemnizações compensatórias regressem», concluiu.

Redatora e cronista