«A RTP tem de ter, forçosamente, para viver, umas receitas, no mínimo, da ordem dos 200 milhões de euros», declarou Alberto da Ponte, que cumpre agora quase um ano à frente do destino da empresa. Segundo avança o Diário de Notícias, o presidente da empresa confidenciou que precisa de acrescentar cerca de 20 milhões de euros aos cerca de 180 milhões oriundos das receitas provenientes da contribuição audiovisual e da publicidade.
A partir de 2014, como está previsto no plano do Governo, a RTP vai deixar de receber uma indemnização compensatória, e Alberto da Ponte considera que o serviço público a que a empresa está obrigada «está em perigo». «Estamos a tentar encontrar em conjunto com a tutela as soluções que permitam apetrechar a RTP com o financiamento necessário ao redimensionamento, e permitir executar com dignidade serviços tão importantes como o internacional», concluiu.