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Clara de Sousa denuncia caso na RTP: “Tentaram assassinar-me profissionalmente”

Duarte Costa
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Clara de Sousa saiu da RTP no ano 2000, depois de alguém dentro do canal a ter tentado “matar” do ponto de vista profissional. Na altura, a jornalista tinha 32 anos de idade.

Clara de Sousa recordou as más memórias que tem da RTP e garantiu, em entrevista ao jornal Expresso, que não voltaria a trabalhar na estação pública. Em causa está o facto de, há mais de duas décadas, uma pessoa ter usado o “poder que tinha adquirido para o exercer negativamente” contra ela e de a ter tentado assassinar profissionalmente. “Foi uma coisa que me marcou“, admitiu.

Não tenho boas memórias. Tentaram assassinar-me profissionalmente. Uma vingança idiota movida pela pequenez das pessoas. Os pequenos poderes revelam muito mais da pessoa que os exerce do que de quem é vítima deles“, contou.

Foi uma coisa que me marcou, porque tenho um forte sentido de justiça. Houve quem tentasse matar-me profissionalmente. Perante a injustiça fico angustiada. E aquilo não era certo. Não estava correto. As pessoas revelam-se quando lhes põem o poder nas mãos. Aquela pessoa estava a usar o poder que tinha adquirido para o exercer negativamente sobre mim, porque simplesmente queria prejudicar-me profissionalmente. E é este tipo de gente, esta gentinha que não presta, que durante tantos anos minou uma casa como a RTP“, denunciou.

Sobre se alguma vez seria capaz de regressar a esse canal, Clara de Sousa disse que não: “Costuma dizer-se «nunca digas nunca». Mas eu não voltaria à RTP, mesmo não estando já aquela casa nas mãos das mesmas pessoas. Segui outros caminhos. Apesar de ter lá bons colegas, bons profissionais, que fazem bons trabalhos, não conseguiria funcionar na RTP da forma como consigo funcionar na SIC“.

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