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Catarina Furtado: “Proibir a educação é roubar o futuro das próximas gerações”

Duarte Costa
3 min leitura

Catarina Furtado assinalou nesta terça-feira, 24, o Dia Internacional da Educação.

Catarina Furtado, embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População, lembrou nas redes sociais que se assinala hoje o Dia Internacional da Educação, que este ano é “dedicado às jovens afegãs cujos direitos estão cada vez mais reduzidos“.

80% das meninas do país não podem ir à escola nem à universidade. O Afeganistão é o único país no mundo onde o acesso das raparigas à educação está suspenso. Proibir a educação é roubar o futuro das próximas gerações. O acesso a uma educação de qualidade é um Direito Humano“, escreveu na secção de InstaStories.

Numa publicação também na sua conta de Instagram, a apresentadora partilhou um longo desabafo, onde começou por destacar a “crise geral no sistema educativo”.

No nosso país os professores estão descontentes e nós cidadãos e pais (os que o são) só podemos também estar descontentes. A meu ver, há uma crise geral no sistema educativo que vai desde o currículo escolar, que não consegue acompanhar captação de interesse (e nalguns casos, de utilidade futura) os jovens deste nosso tempo. Os meus adolescentes não têm grande motivação em aprender o que lhes é ensinado. Sentem também o cansaço e o descontentamento de alguns professores”, começou por escrever.

Catarina Furtado recordou os momentos de confinamento durante a pandemia e notou o sacrifício dos professores para se adaptarem. “Eu aplaudo o quanto os docentes se sacrificaram, por exemplo, durante a pandemia, eu aplaudo os que escolheram esta nobre profissão e a encaram como missão (a minha mãe foi sempre professora!). Mas também sei que em muitas escolas, jovens e professores andam numa guerra de comunicação“, realçou.

“O tempo destes pré e adolescentes é outro. As ferramentas de que são viciados, competem injustamente com as técnicas pedagógicas de quem ensina. E agora? Nós temos de fazer parte da mudança, ajudando a que os professores tenham mais e melhores condições e que cheguem à sala de aula com uma boa dose de empatia”, acrescentou.

Por fim, Catarina Furtado deixou um agradecimento especial aos professores: “Obrigada a cada um de vocês que dá o seu coração aos nossos filhos. E aos professores especiais, que independentemente da disciplina, me convidam para dar palestras sobre direitos humanos. E é um dos mais valiosos direitos humanos que temos de proteger”.

Catarina Furtado, recorde-se, conduziu recentemente a grande final do The Voice Portugal, programa ganho por Gustavo Reinas. Durante a gala, a profissional de televisão utilizou um vestido que dividiu a opinião dos telespectadores. Leia aqui.

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