fbpx

Catarina Furtado: “Ouvi centenas de relatos que me fazem ter arrepios”

Catarina Furtado lembra que é urgente dizer não às práticas nefastas contra raparigas e mulheres...

Duarte Costa
2 min leitura
Instagram

Catarina Furtado assinalou o Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, que se assinalou nesta segunda-feira.

Catarina Furtado, atriz e apresentadora da RTP que partilha essas funções com a de Embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População, deixou uma importante mensagem nas redes sociais.

Já fiz muitas reportagens sobre o tema e já ouvi centenas de relatos que só de imaginar, fazem-me ter arrepios. Esta é uma prática nefasta e uma violação dos direitos das meninas, raparigas e mulheres. Este ano, 4,3 milhões de meninas estão em risco de serem submetidas a uma Mutilação Genital Feminina!“, alertou.

A voz das mulheres que sofreram esta violência, que encontrei em vários países do Mundo (e não apenas em África) e também em Portugal, ainda ecoa nos meus ouvidos. A impotência, a humilhação, o sofrimento que lhes foi infligido e carregam com elas… São sobreviventes e são mais de 200 milhões em todo o Mundo, segundo a ONU“, indicou.

Neste dia, as Nações Unidas deixam uma lembrança e um apelo aos homens e aos rapazes do nosso mundo que também têm um papel a desempenhar para pôr fim a este flagelo. A mudança de mentalidades e políticas é possível. 45 milhões de pessoas declararam na última década o abandono desta prática! Esta é uma causa de todos e todas“, referiu.

Catarina Furtado revelou ainda que, no nosso país, “as autoridades registaram 190 casos de mutilação genital feminina no ano passado, mais 24% do que em 2021“, sendo que “em mais de metade dos casos (52,6%) ocorreram complicações“.

Partilhem a mensagem. É urgente dizer NÃO às práticas nefastas contra raparigas e mulheres! Não à Mutilação Genital Feminina“, apelou.

De recordar que Catarina Furtado foi distinguida recentemente com o Prémio Cinco Estrelas na categoria de Solidariedade. “É um Prémio que reflecte a minha missão por um propósito maior onde prevalece a empatia e os Direitos Humanos para todas pessoas!“, afirmou.