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Catarina Furtado defende Cidadania nas escolas: “Os sinais do exterior são perigosos”

Duarte Costa
2 min leitura
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Catarina Furtado acredita que só podemos evoluir “se não dermos descanso ao nosso pensamento alimentado com informação poderosa e transformadora”.

Para além de apresentadora na RTP, Catarina Furtado é também presidente da Associação Corações Com Coroa. Foi na sede desse espaço, em Lisboa, que aconteceu um debate relacionado com o retrocesso nos Direitos Humanos e a que a comunicadora quis dar relevo nas redes sociais.

Nós só evoluímos se não dermos descanso ao nosso pensamento alimentado com informação poderosa e transformadora. Conteúdos que nos dizem respeito a tod@s para que consigamos viver num mundo menos egoísta, menos desigual e menos supérfluo!“, começou por escrever no Instagram.

A arte contribui e muito para a mudança urgente, já que os sinais vindos do exterior são terrivelmente perigosos e muitos já estão a ser vividos no nosso país mas de forma camuflada“, continuou.

Catarina Furtado revelou ainda que Teresa Salgueiro, vencedora do prémio feminista da associação espanhola Club das 25, também esteve presente no debate que se intitulou «Como o retrocesso nos Direitos Humanos põe em perigo todos os Direitos Humanos».

Muito se debateu, e uma das conclusões óbvias teve a ver com a necessidade de existência permanente nas escolas da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, que não faz mais do que ensinar a igualdade, nas palavras de Tiago Rolino. Teresa Salgueiro apelou a todos os homens a assumirem os direitos das mulheres como uma causa também sua“, contou.

Nesta tarde com entrada gratuita, não esquecemos a luta das mulheres iranianas como protesto à morte cruel de Masha Amini, de 22 anos, que perdeu a vida nas mãos da polícia da moralidade por ter o cabelo a descoberto debaixo do lenço obrigatório no Irão“, acrescentou ainda Catarina Furtado.

Leia também: Catarina Furtado: “Tenho uma curiosidade imensa pelas pessoas e respeito pelas suas diferenças”

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