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Catarina Furtado anuncia regresso do programa que mudou a sua vida

A Televisão
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A quinta temporada de Príncipes do Nada é dedicada a estas pessoas que, de um dia para o outro, tiveram de escapar à morte, mesmo arriscando a vida. A estreia é no próximo dia 9 de junho, às 21h00, na RTP1.

Estiveram na mão de traficantes, viram morrer familiares nas águas do Mediterrâneo, perderam contacto com os seus, mas tentam recomeçar do zero, sem nada. Falta-lhes comida, casa, acesso a cuidados de saúde e educação, trabalho digno, segurança. Por entre fronteiras, procuram uma nova esperança. Mas a série é também dedicada a todos aqueles que têm a sorte de não estar na condição de refugiados.

Catarina Furtado (com Ricardo, Hugo e Pedro) entrou nos campos de refugiados da Grécia (Ilhas de Samos e Lesbos), do Líbano, do Bangladesh e do Uganda. Percorreu ainda a Colômbia para conhecer as histórias dos migrantes venezuelanos, mas também dos milhões de deslocados internos colombianos.

Em cada destino, procuraram retratar as condições indignas em que os refugiados vivem, a violência a que foram sujeitos para chegar onde estão, conhecer o seu passado e os desejos para o futuro. Fizeram questão de mostrar o trabalho indispensável de várias organizações humanitárias no terreno, do qual os refugiados dependem para sobreviver – Fundo das Nações Unidas para a População, Organização Internacional para as Migrações, Programa Alimentar Mundial, Serviço Jesuíta aos Refugiados, entre muitas outras.

Foram dezenas as entrevistas realizadas por Catarina, Embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), para dar voz a quem não se consegue fazer ouvir. Refugiados da Síria, do Sudão do Sul, da República Democrática do Congo, do Afeganistão, do Myanmar, do Iémen, da Venezuela, e de outros países onde a Paz é uma ilusão.

Na lente das câmaras desta série documental de 10 episódios captaram-se sobretudo sentimentos. Universais. Sobre os quais é urgente falar para que, com a mesma urgência, se possa agir. E Portugal, enquanto país europeu, tem de continuar a mostrar a sua solidariedade.

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