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Catarina Furtado: “A solidariedade entre mulheres transforma o mundo”

Vanessa Jesus
3 min leitura
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Catarina Furtado fez um balanço nas redes sociais dos últimos 21 anos como Embaixadora de Boa Vontade do UNFPA.

Catarina Furtado escreveu um longo texto com o balanço dos últimos anos como Embaixadora de Boa Vontade do UNFPA e revelou qual foi a melhor lição que obteve até ao momento.

“Hoje dei por mim a escrever um longo texto sobre o que tenho vivido ao longo destes já 21 anos enquanto Embaixadora de Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População ( @unfpa )”, começou por escrever.

“Já foram muitos discursos partilhados, muitas palestras, dois livros, cinco séries do programa @principesdonada, mas hoje ao escrever o texto, impulsionada por uma pergunta que uma jornalista me fez : ‘Já assistiu a tantas violações dos direitos humanos, mas continua a ser tão doloroso como da primeira viagem que fez?’ percebi que o meu papel é e será sempre o de não deixar que as desigualdades de género adormeçam junto dos decisores políticos, das empresas e da sociedade civil em geral”, acrescentou.

“Sim, porque o impacto em mim é exactamente igual. Não irei nunca ser afectada ou paralisada pela evidência de que o nosso mundo continua ainda a ser um lugar onde milhares de meninas, raparigas e mulheres são negligenciadas, violentadas, silenciadas, ignoradas, invisibilizadas, esquecidas“, disse ainda Catarina Furtado, acrescentando que se centra sempre no positivismo.

“Concentro-me então nas conquistas que já foram feitas (que as há!) , alimento-me com positivismo e agarro-me à inevitável persistência e teimosia tão necessárias para combater um sistema patriarcal e machista que tem raízes demasiado fortes”, escreveu, revelando de seguida qual foi a maior lição que aprendeu até agora.

“Nada está garantido, foi das lições mais importantes que fui aprendendo. Mas a maior de todas, terá sido a definição de PODER: quando uma rapariga vê o seu potencial realizado e possibilita, em cadeia, o mesmo a tantas outras raparigas! A solidariedade entre mulheres transforma o mundo”, rematou.

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