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Augusto Madureira afirma: “Fui insultado e ameaçado”

A Televisão
3 min leitura
Augusto Madureira, autor de Há Dias Assim, a canção portuguesa no Festival Eurovisão da Canção, fez revelações surpreendentes à Notícias TV desta semana, confessando que houve momentos de tensão e conflito entre ele e o chefe da delegação da RTP, José Poiares.

Tudo começou nos primeiros encontros entre Augusto e a RTP, logo depois da vitória no Festival Da Canção. Face às preocupações e propostas de Augusto, tais como, a promoção externa da canção portuguesa e a preparação que iria ser feita à Filipa Azevedo face aos novos desafios “Muito rapidamente, o chefe da delegação da RTP para o festival disse-me que esses eram assuntos externos que não me diziam respeito e que eu só iria a Oslo como mero elemento de palco”, garante Augusto.

Mesmo assim, o jornalísta recusou assumir esse papel e promoveu o canção Há Dias Assim dentro das suas possibilidades: financiou um videoclip; organizou uma ida a uma festa pré-Eurovisão, na Holanda; e preparou um remix do próprio tema “Ao que me foi dito que estava a exceder as minhas funções e fui de novo colocado no meu lugar de elemento de palco. Tentei sempre ser o mais diplomata possível para que houvesse bom ambiente na delegação e engoli muitos sapos. Nunca esperei ser, nem pessoalmente nem como autor, tratado da maneira que fui. A única coisa que devo ter feito mal deve ter sido zelar pela canção que compus e que ia representar o meu país” desabafa.

Augusto conta que na chegada a Oslo “A Filipa ainda não tinha feito qualquer ensaio cénico. E eu próprio só experimentei a minha roupa pela primeira vez no hotel” e face a todos estes atrasos foi-lhe dito que “Os ensaios serviam precisamente para ver o que se ia fazer. E eu duvido que algum país tenha chegado ao palco de Oslo sem ter feito o trabalho de casa. Isso mete-me pena”

Com isto o ambiente entre a comitiva azedou bastante, ainda para mais, depois da ameaça de agressão que Augusto alega ter vindo a sofrer: “Eu fiquei boquiaberto quando na véspera do segundo ensaio, em Oslo, o chefe da delegação me ameaça de agressão, em termos que eu me escuso a reproduzir, e se dirige a mim de uma forma insultuosa, como nunca ninguém me tinha falado e como ninguém merece ser tratado” alegou o autor da canção.

A própria Notícias TV noticía que Filipa Azevedo chegou a chorar por duas vezes na sequência das palavras do chefe da comitiva, que contactado pela revista, não atendeu o telefone até ao fecho da edição.
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