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As primeiras reações dos últimos finalistas do «Festival da Canção 2017»

Mário Rui Domingues
3 min leitura

Decorreu este domingo, dia 26 de fevereiro, a segunda semifinal do Festival da Canção 2017, em que foram encontradas as últimas quatro canções finalistas. O site A Televisão esteve à conversa com os protagonistas da noite.

Celina da Piedade, intérprete e compositora da canção Primavera, sente-se muito feliz com a sua passagem à final. «Acho que a concorrência era muito boa e fiquei muito surpreendida com o resultado. Não estava nada à espera de receber a pontuação máxima do júri e do resultado final da votação.» Caso vá à Eurovisão, «à partida é para cantar em português, porque eu só canto na nossa língua». A mesma opinião é partilhada pela equipa de Jorge Benvinda, que cantará então o tema em português. O intérprete do Gente Bestial, sente-se «super surpreendido, mas com uma alegria imensa por termos conseguido»: «Tivemos realmente um trabalho enorme desde os ensaios, da escrita de letra e de canção, até à produção e conseguimos estar neste naipe da segunda semifinal que é fabuloso». Para o compositor Nuno Figueiredo, a escolha do cantor era mais que óbvia até porque é seu colega na banda Virgem Suta: «Para mim parecia a melhor conjugação de banda, de letra, de canção e de voz».

Para Pedro Gonçalves, ex-concorrente do The Voice Portugal, pisar o palco do Festival da Canção foi o concretizar de um sonho. «Ter vindo ao Festival e chegar à final é um sonho ainda maior. Estamos muito felizes porque o nosso objetivo sempre foi chegar à final. Os 12 pontos do público foi uma parte importantíssima do nosso percurso aqui», disse o intérprete da canção inglesa Don’t Walk Away. «Se o festival fosse exclusivamente português e acabasse aqui teria feito a letra em português. Mas como o objetivo é a Eurovisão, senti mesmo que era o ideal fazer uma letra em inglês», explicou o compositor João Pedro Coimbra.

Já Pedro Silva Martins, compositor da canção Nunca Me Fui Embora, refere que a escolha de Lena D’ Água como intérprete deve-se ao facto de ela ser uma referência «para mim e para muitos músicos da minha geração»: «Para além da voz excelente que tem, continua fresca e surpreendente». Quanto à possibilidade de ir a Kiev, o músico dos Deolinda salienta: «É muito difícil porque a concorrência é extraordinária. Está tudo com um nível muito alto. E se não passarmos é porque já cumprimos o nosso papel, mas uma final é para ganhar». Caso a canção represente Portugal na Ucrânia, o compositor não sabe ainda se manterá a linha em português: «Logo se vê», responde.

 

 

 

 

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