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A história de dor que emocionou Catarina Furtado

Ana Santos Marques
3 min leitura
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Na Grécia para mais uma missão humanitária, a Embaixadora da Boa Vontada das Nações Unidas partilhou uma história comovente com quem a segue das redes sociais.

Marveille, de 30 anos é da República Democrática do Congo. Encontrou Catarina Furtado num local e recolha de roupas para requerentes de asilo, refugiados e migrantes em situações vulneráveis. A história de dor desta mulher não passou ao lado do coração da apresentadora. “Com sons e gestos mostrou como foram mortos os seus pais no conflito do seu país, do qual também resultou o seu rapto e uma violação que diz não ter nunca mais uma cura. Deixou marcas profundas, muitas visíveis que quis mostrar para a câmara do Hugo. Depois de um mês e meio no hospital para fazer várias cirurgias, os voluntários internacionais que lá estavam em missão deram-lhe o dinheiro que lhe permitiu fugir”, contou Catarina Furtado.

O relato continua: “Na sua cabeça só estava a palavra FUGIR, sempre e em frente, sempre, sempre. Não se lembra quanto tempo andou, só se lembra pensar que tinha de desaparecer do Congo! Sozinha, chegou à Grécia há um ano. Está em Atenas e todos os dias procura um sítio para dormir. Ainda acreditou no amor e deu à luz um rapaz que tem agora cinco meses.O pai entretanto desapareceu. Apesar de já não estar sozinha, mais uma vez, só poderá contar apenas consigo própria. Veio buscar roupa para si e para o bebé. O inverno chegou à Grécia e é preciso continuar a sobreviver! Perguntei-lhe de onde vinha a força que quase me paralisou durante a nossa conversa , respondeu novamente de rajada ‘não tenho alternativa, seguro-me à fé’. Despeço-me dela com um abraço e elogio: ‘É muito corajosa!’ Voltou a repetir : ‘não tenho alternativa’.”

Os seguidores de Catarina Furtado ficaram rendidos à história e ao trabalho da apresentadora: “Obrigada por dar voz a quem não a tem” ou “Histórias arrepiantes… e com tanta fé” são apenas alguns entre centenas de comentários na publicação.

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