Conforme noticiado pel’A Televisão, Vinte Anos de Televisão Privada é um livro da investigadora Felisbela Lopes, que passa em revista a história do audiovisual português, através de entrevistas da própria a 20 personalidades que tiveram responsabilidades políticas e, empresariais, que comandaram o entretenimento, a informação e regulação da televisão privada em Portugal.
A professora da Universidade do Minho e comentadora do Bom Dia Portugal ao fim de semana, lança esta terça-feira o livro com vinte entrevistas, dos quais fazem parte alguns dos «principais decisores» do universo da televisão com uma opinião comum: o pequeno ecrã reconfigura «o país que somos».
A apresentação do livro Vinte anos de televisão privada em Portugal será esta tarde, às 18h30, no Museu Nogueira da Silva, em Braga. A cerimónia está a cargo de Luís Marques Mendes e Ricardo Costa (diretor do Expresso e jornalista na fundação da SIC).
O livro resume as entrevistas feitas este ano a Cavaco Silva, Arons de Carvalho, Morais Sarmento, Pinto Balsemão, Paes do Amaral, Guilherme Costa, José Eduardo Moniz, Luís Marques, Luís Marinho, António Rego, Alcides Vieira, José Alberto Carvalho, Nuno Santos, Júlia Pinheiro, Piet Hein, Adriano Luz, Marcelo Rebelo de Sousa, Paquete de Oliveira e Azeredo Lopes.
Uma das grandes ausências é a de Emídio Rangel, que numa primeira fase concordou em dar a entrevista, mas depois decidiu não fazê-lo.
Segundo a investigadora, a «reconfiguração» que a televisão privada trouxe nos últimos anos é explicada no título da entrevista do Presidente da República, Cavaco Silva, « A televisão cria uma grande pressão sobre o modo de decidir e de explicar as decisões».
