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Suspeito do rapto de Madeleine McCann não nega o envolvimento no crime

Duarte Costa
2 min leitura
Reprodução

Chama-se Christian Brueckner, é alemão e morava no Algarve quando Madeleine desapareceu. Estava no local do crime à hora do desaparecimento, de onde fez uma longa chamada telefónica. Deixou de ser visto depois do rapto. Em 1994, na Alemanha, foi condenado a dois anos de prisão por abusos sexuais de um menor.

Atualmente, cumpre uma outra pena, em Kiel, no norte do país onde nasceu, por tráfico de droga. É suspeito do rapto e eventual homicídio de Madeleine McCann, menina inglesa que desapareceu de um aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve, onde passava férias com os pais e com os irmãos, no dia 3 de maio de 2007. Está, neste momento, isolado de todos os outros reclusos.

Brueckner já sabe que é suspeito. E não nega o crime. De acordo com os advogados do mesmo, só responderá caso sejam apresentadas provas. Já existem várias, mas as autoridades alemãs querem mais. Têm quase 100% de certeza de que Maddie, como era carinhosamente tratada, morreu. E estão a tentar descobrir de que forma é que o autor – ou os autores – do crime fez desaparecer o corpo.

A agravar a situação do suspeito está o facto de este ter revelado, em páginas de Internet relacionadas com redes de pedofilia, que é conhecedor de tudo o que aconteceu à menina. Também num bar da Alemanha revelou a uma colega, durante a visualização de um programa alusivo ao desaparecimento de Madeleine, que esta terá morrido e que os porcos comem carne humana…

Até julgamento em tribunal e posterior decisão do juiz ou do coletivo de juízes, é inocente. Mas provas contra ele são já muitas. Falta, porém, uma final que o cerque por completo.