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Serviços Prisionais abrem investigação após suicídio do homicida de Beatriz Lebre

Duarte Costa
3 min leitura
Reprodução Redes Sociais

Rúben Couto, assassino confesso de Beatriz Lebre, suicidou-se no domingo, no estabelecimento prisional de Lisboa, onde se encontrava em prisão preventiva. Terá usado ligaduras esquecidas para se enforcar.

O jovem, de 25 anos, era vigiado pelos guardas de serviço de hora em hora, mas mesmo assim conseguiu pôr um termo à própria vida. No final de maio, quando foi preso, já o tinha tentado, depois de cortar os pulsos com a ajuda de uma gilete. Atualmente, era acompanhado por uma equipa de psicólogos e de psiquiatras.

O caso está a ser investigado pelos Serviços Prisionais. Segundo o jornal Correio da Manhã, ter-se-á enforcado no gradeamento da janela da cela na qual se encontrava, embora a Direção-Geral dos Serviços Prisionais recuse confirmar a forma como o corpo foi encontrado. A Polícia Judiciária esteve no local e já interrogou os guardas.

De recordar que, de acordo com a investigação relacionada com o homicídio, Rúben Couto e Beatriz Lebre eram namorados, embora tal versão seja negada tanto pela família da vítima, como pelos amigos. Para eles, o jovem estava obcecado por Beatriz e não aceitava que esta se relacionasse com um outro rapaz. Eram ambos alunos do mestrado em Psicologia das Organizações, no ISCTE, em Lisboa.

A morte de Beatriz deu-se a 22 de maio. Foi Rúben Couto, autor confesso do crime, que lhe tirou a vida à facada. Depois, livrou-se do corpo no rio Tejo, junto à estação de Santa Apolónia. O cadáver foi recuperado dias depois, quando o próprio homicida revelou o local onde o tinha colocado.

O motivo que levou Rúben Couto a assassinar Beatriz Lebre poderá estar relacionado com o facto de esta ter iniciado uma relação com um outro rapaz, ao mesmo tempo que, alegadamente, era namorada de Rúben. A família da jovem tem tentado provar que Rúben não era namorado de Beatriz, contrariamente ao que diz o Ministério Público.

Porém, a investigação concluiu, no passado, que os dois estudantes passearam juntos dias antes do homicídio e que até visitaram a casa dos pais de Rúben.