O Governo prepara-se para disponibilizar em breve alguns dos serviços públicos da rede de Lojas do Cidadão através de multibanco e nas boxes de televisão por subscrição. A convicção é avançada por Feliciano Barreiras Duarte, secretário de Estado adjunto do ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, citado pela agência Lusa.
Em declarações aos jornalistas durante um encontro com autarcas na Lousã, onde aproveitou para sublinhar que é importante “aumentar também a oferta destes serviços na rede”, no sentido de cumprir os objetivos da modernização administrativa e reforçar as metas de poupança.
Cada Loja do Cidadão custa ao Estado um milhão de euros, enquanto a criação de quiosques de serviços eletrônicos custam 35 mil euros, numa perspetiva de aproximação da administração pública e dos centros de decisão às pessoas.
O Governo pretende que os quiosques do cidadão, a criar com a colaboração das autarquias, a par de novas lojas, venham colmatar lacunas que ainda subsistem nesta área, em diferentes zonas do país, incluindo capitais de distrito, defendeu o representante do governo.
Numa iniciativa de proximidade pedagógica, os encontros – que deverão estar terminados em novembro, aquando da próxima avaliação da ‘troika’ internacional – com autarcas de norte a sul do país visam debater e divulgar o plano do governo no âmbito da modernização administrativa e o acesso aos serviços públicos nas várias regiões do país.
Os quiosques eletrônicos presentes no plano do Governo disponibilizariam todos os serviços públicos disponíveis na Loja do Cidadão, com exceção do Cartão de Cidadão. Durante o ano de 2011, as 36 Lojas de Cidadão existentes no país realizaram mais de 100 milhões de atendimentos.
