As relações entre a Ongoing e a Impresa já vinham a degradar desde 2009 devido ao interesse demonstrado pelo grupo liderado por Nuno Vasconcelos em comprar a TVI, o mesmo grupo que detinha 23% das acções da Impresa que detém a SIC e o Expresso.
Os conflitos internos chegaram ao fim em janeiro com a venda dessas acções pela quantia de 50, 5 milhões de euros. Agora, o presidente executivo do Grupo Impresa mostra-se satisfeito com o fim da «guerra entre grupos». Em declarações à Notícias TV, Pedro Norton defende que é «importante haver uma base de controlo accionista, sólido e com um conjunto de referências, valores e éticas que são património do grupo e nas quais os colaboradores se revêem», algo que não acontecia daí considerar que foi «uma vitória muito importante» para o grupo, em especial para o Francisco Pinto Balsemão.
De recordar que com a venda das acções a fundos de investimento estrangeiros, o Grupo Ongoing ficou apenas com uma posição residual de 0,62%.
