Na conferência da Associação de Produtores Independentes de Televisão [APIT] que decorreu ontem, Nuno Artur Silva disse que a sobrevivência das estações de televisão em sinal aberto «passa por um investimento de quem tem, neste momento, o dinheiro». O administrador da RTP refere-se às operadoras NOS, MEO, Vodafone e Nowo.
Nuno Artur Silva defende que «há uma inequÃvoca perda de audiência e relevância dos canais generalistas». «Seria desejável que a RTP tivesse mais dinheiro», afirmou, desejando assim que a taxa da contribuição para o audiovisual, paga pelos portugueses na fatura da luz, aumentasse.
A representar as estações privadas tiveram LuÃs Proença, da SIC, e Bruno Santos, da TVI. Ambos reconhecem que as generalistas em sinal aberto vivem sob «grande pressão» devido à quebra de audiências para os canais por cabo.