Foram reveladas, na madrugada desta quinta-feira, imagens inéditas de uma das primeiras expedições do Titanic após o naufrágio.
Em quase uma hora e meia, são mostradas filmagens raras, sem edição e sem narração que datam de 1986 a partir de câmaras no submersível Alvin, ocupado por profissionais, e no Jason Junior, operado remotamente. O vídeo foi publicado pela instituição oceanográfica Woods Hole e já conta com mais de 350 mil visualizações.
As imagens foram agora divulgadas, na altura em que se assinala o 25.º aniversário do filme de James Cameron, baseado na primeira e única viagem do navio. O filme “Titanic” está novamente nos ecrãs dos cinemas numa nova versão.
O Titanic iniciou a sua viagem a 12 de abril de 1912, a partir de Southampton, no sul de Inglaterra, rumo a Nova Iorque, nos EUA, mas nunca chegou ao destino. Acabou por afundar na madrugada de 15 de abril desse mesmo ano, depois de embater contra um icebergue.
No total, estavam 2.200 pessoas a bordo, mas também vários animais. Cerca de 700 passageiros e tripulantes foram resgatados.
Logo após o incidente, começaram os esforços para encontrar a embarcação, mas as limitações técnicas e a vasta extensão da área de busca impossibilitaram a sua localização, segundo revela um comunicado da instituição referida. Assim, apenas em 1985, foram localizados os destroços por um grupo de investigadores desta mesma instituição oceanográfica, em conjunto com o Institut Français de Recherche Pour l’Exploitation de la Mer.
Estes destroços encontram-se a 3.800 metros de profundidade, no Oceano Atlântico, a cerca de 640 quilómetros da ilha da Terra Nova, no Canadá.
Para a WHOI e para toda a comunidade ligada à pesquisa oceânica, a descoberta do Titanic “provou as capacidades de novos sistemas de imagem e navegação subaquática e ajudou a gerar benefícios significativos no desenvolvimento da tecnologia de exploração em alto mar”.
