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RAI criticada por organizações por preparar «reality show humanitário»

A Televisão
2 min leitura
Foto: Diário de Notícias
Foto: Diário De Notícias
Foto: Diário de Notícias

A RAI, estação pública italiana, vai conduzir um programa que se intitula Mission, em que oito celebridades irão para um campo de refugiados. No entanto, nem toda gente o recebeu bem, já que houve queixas de organizações que consideram o mesmo «pornografia humanitária».

A organização não governamental (ONG) Solidarietà e Cooperazione CIPSI (Coordinamento di Iniziative Popolari di Solidarietà Internazionale) não concorda com a realização deste programa: «Esta dura realidade […] não pode ser objeto de espetáculo, levado ao limite da pornografia humanitária», afirmou o presidente da ONG Guido Barbera.

Além desta crítica, duas petições online já foram criadas para não emitir este programa. No entanto, a RAI considera que esta é uma boa oportunidade de «dar a conhecer estas situações através de rostos conhecidos», sempre colaborando com inúmeras organizações, avança o Diário de Notícias. A mesma perspetiva tem o Alto Comissariado das Nações Unidas para os refugiados, presidido por António Gueterres, e a ONG Intersos.

A imprensa italiana apelida-o de «reality show humanitário» e irá para o ar no dia quatro de dezembro, na RAI1. Os locais em que os famosos irão estar são Mali, Sudão e Congo. A par disto, a BBC e a FranceTV também já compraram os direitos do mesmo.

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