fbpx

Quebra das esmolas do Santuário de Fátima levará ao despedimento de até 50 pessoas

Vanessa Jesus
2 min leitura
Instagram Santuário de Fátima

A quebra das receitas, sobretudo das esmolas, devido à pandemia da covid-19 fizeram com que o Santuário de Fátima tivesse que tomar medidas. Trezentos e oito  funcionários foram convidados a rescindir amigavelmente. O objetivo é o corte de pelo menos cinquenta trabalhadores. 

Carmo Rodeia, assessora do Santuário de Fátima, disse ao Correio da Manhã, que esta foi uma decisão “muito ponderada” e que resulta de “uma quebra de receitas sem precedentes“. O objetivo passa por saídas voluntárias.

Uma das atividades que tiveram mais impacto na gestão económica foi a turística. As oferendas dos fiéis sofreram este ano uma redução de mais de 85%. Segundo a publicação, na caixa das esmolas deve cair pouco mais de um milhão de euros, contra os quase 8 milhões e meio estimados pela administração.

Estes despedimentos têm, portanto, uma “necessidade urgente” de corte de despesas fixas porque, segundo a assessora do Santuário, a tendência vai ser piorar.

Só numa década, entre 2019 e 2019, o Santuário arrecadou em esmolas, mais de 90 milhões de euros. Muitos fiéis estão contra estes despedimentos e já manifestaram descontentes porque este valor é líquido, uma vez que não estão sujeitas a qualquer tributação fiscal.

Leia também: Pedro Barroso chega ao Santuário de Fátima após longa caminhada de fé