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Porque é que não se fazem filmes de terror em Portugal?

A Televisão
2 min leitura
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Fotografia: Sara Matos/Global Imagens

Tiago R. Santos é escritor, crítico de cinema e está prestes a estrear mais um filme com argumento da sua autoria: Amor Impossível, de António-Pedro Vasconcelos. Além disso, este ano passou pela experiência de recriar para os dias de hoje uma nova versão de O Leão da Estrela, agora dirigida por Leonel Vieira. «A minha principal preocupação enquanto argumentista é a de comunicar com o público, é a de querer contar-lhes uma história – que os divirta, que os entretenha, que os emocione, que os deprima… Que provoque algum tipo de emoção. Se estás a contar uma história e não há emoção nenhuma, é um bocado como um bêbado a falar sozinho num bar (é deprimente, eu acho). É importante prender o espetador emocionalmente».

Tiago é um dos argumentistas mais solicitados do momento, tanto em projetos de cinema, como na escrita de séries de televisão. No Comic Con Portugal, explicou porque é que não se fazem filmes de terror em Portugal. «Se houvesse dinheiro, se as pessoas tivessem possibilidade de filmar os projetos que queriam, eu acho que o cinema português iria tornar-se mais plural e poderiam existir mais géneros… Porque é que não se fazem filmes de terror em Portugal? Porque não há dinheiro e é caro fazer um filme de terror». E para o argumentista, cinema é, acima de tudo, «emoção» e isso envolve comunicar, contar uma história e encontrar um ponto de contacto com o espectador. «Se nós tivermos isto no cinema português, eu acho que os números vão começar rapidamente a mudar, e é isso que estas comédias [O Pátio das Cantigas, O Leão da Estrelas…] estão a começar a fazer».

Assista à reportagem do aTV no Comic Con:

Entrevista exclusiva a protagonista de «Os Descendentes»

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