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Pedro Pinto diz que pivôs nacionais «parecem todos iguais»

Diana Casanova
2 min leitura

Pedro Pinto Cnn

Embora se tenha mostrado recetivo a regressar a Portugal, Pedro Pinto confessa que mudaria diversas coisas na informação nacional. Desde logo, e se fosse diretor de Informação de um canal nacional, «os noticiários passavam logo a ser mais curtos e dinâmicos», isto é «meia hora chegava perfeitamente».

Além disso, são os pivôs que devem também mudar. Pedro Pinto «dava uma formação diferente aos pivôs e jornalistas, que quando estão a ler textos parecem todos iguais. Tirando os grandes pivôs, todos os outros são básicos e aborrecidos», conclui à Notícias TV. O jornalista e agora responsável da área de Imprensa da UEFA recorda mesmo as rábulas de Herman José, que «já nos anos 80 e 90, fazia troça dessa maneira de falar arrastada, e até agora nada mudou. Ou mudou pouco».

Efetivamente, para Pedro Pinto continua-se a apostar sempre nos mesmos rostos e «basta olhar para a televisão de agora e para a de há dez anos» e verifica-se que «não mudou assim tanto». Embora ressalve que não se trata de fazer «desaparecer» os «grandes profissionais», questiona «porque é que são sempre os mesmos? Porque é que não deixam a secretária e fazem reportagem? Parece que em Portugal há medo de perder postos».

Em suma, o ex-jornalista da CNN considera que se arrisca pouco. Contudo, reconhece «que é muito fácil não estar cá e criticar as coisas vendo-as de fora», pois existem «sempre uma série de problemas que tornam tudo [as mudanças] mais complicado», pelo que estas são críticas «em teoria».

Redatora e cronista