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Pais de Beatriz Lebre querem provar que o assassino não era namorado da filha

Duarte Costa
2 min leitura
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Os pais de Beatriz Lebre, jovem estudante que foi assassinada por um colega de curso, em Lisboa, querem provar que a filha não tinha qualquer relação amorosa com o homicida. Constituíram-se assistentes no processo e pretendem, ainda, que lhes seja paga uma indemnização.

De acordo com o jornal Correio da Manhã, a família tem como advogado Ricardo Sá Fernandes e pretende provar que a filha não era namorada de Rúben Couto, o jovem que a assassinou e que se livrou do corpo no rio Tejo, junto à estação de Santa Apolónia.

Esta é uma tese que poderá ser difícil de contrariar, dado que a investigação concluiu, no passado, que os dois estudantes passearam juntos dias antes do homicídio e que até visitaram a casa dos pais de Rúben. Por sua vez, recorde-se, os amigos de Beatriz revelaram que Rúben era, apenas, um rapaz obcecado pela jovem e que estes não mantinham qualquer tipo de relação.

Independentemente do que venha a ser provado como verdade, não há dúvidas de que foi Rúben quem matou Beatriz. Já o admitiu. Resta apurar se o fez por obsessão, de forma premeditada, por ser rejeitado pela jovem, ou se, por outro lado, era ele o namorado de Beatriz e descobriu que esta mantinha uma relação com outro rapaz – esta é uma hipótese que já foi colocada, também, em cima da mesa.

Descobrir qual destas duas opções – ou, eventualmente, uma outra – é que é verdade pode ser determinante para determinar qual é que será a pena que Rúben Couto terá de cumprir. Este já requereu, também segundo o jornal Correio da Manhã, uma perícia psiquiátrica e psicológica, tendo por objetivo perceber o contexto em que o crime foi praticado.