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Nuno Santos prevê um 2016 «sombrio» no entretenimento da TV portuguesa

A Televisão
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Imagem: Lusa
Nuno Santos Abandonou Portugal Em 2013 Para Assumir Direção De Conteúdos Da Operadora Sul-Africana Multichoice Para O Mercado De Língua Portuguesa
Nuno Santos abandonou Portugal em 2013 para assumir direção de conteúdos da operadora sul-africana Multichoice para o mercado de língua portuguesa

O antigo responsável da RTP e da SIC fez um balanço dos momentos que mais marcaram o ano de 2015  na área do entretenimento da televisão portuguesa na sua coluna de opinião no Diário de Notícias.

O ex-diretor de Informação da RTP acredita que o «acontecimento do ano»  foi a derrota d’A Quinta, exibido na TVI, face à aposta da estação pública com a terceira edição do The Voice Portugal. Segundo Nuno Santos, a escolha do casting e o ritmo das galas foram os «erros» cometido pela estação de Queluz de Baixo face a talent show «invulgarmente bem concebido e produzido» da RTP. O jornalista elogia, ainda, o regresso de Fátima Lopes ao horário nobre televisivo.

Sobre a estação de Carnaxide, o ex-diretor de programas da SIC desaprova a «repetição de formatos que hoje não funcionam». Para Nuno Santos «parte do problema» está nos rostos da estação e considera ser necessário «rever a estratégia de alto a baixo». Ainda assim, destaca a «surpresa interessante» no desempenho da atriz Diana Chaves ao apresentar o formato Achas Que Sabes Dançar.

Se por um lado elogia o «bom desempenho» do The Voice e Got Talent Portugal, por outro considera o regresso da Praça da Alegria – agora intitulado A Praça – um «erro».Para o diretor de conteúdos da Multichoice, o retorno da dupla Jorge Gabriel e Sónia Araújo foi uma «decisão acertada», mas condena o contexto em que os apresentadores regressaram à antena. «Era necessário que eles [Jorge Gabriel e Sónia Araújo] se reinventassem e noutro horário, não que fizessem mais do mesmo como se o tempo não tivesse passado», ajuíza.

Nuno Santos considera que 2015 foi um ano «pobre» em aparecimento de novos conteúdo televisivos, motivado pela «pressão orçamental» dos canais. Dado os elevados custos de produção de formatos de entretenimento em Portugal, o content manager da operadora sul-africana antevê o próximo ano como um período «sombrio» para a televisão portuguesa.

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