Nelson Évora contraiu uma lesão, na madrugada desta terça-feira, e falhou o apuramento para a final do triplo salto.
Poucos meses depois da lesão que o obrigou a ser operado ao joelho esquerdo, Nelson Évora voou até à cidade de Tóquio, no Japão, para se despedir dos Jogos Olímpicos. Contudo, magoou-se no início da prova e já não conseguiu imprimir a qualidade que o levou à medalha de ouro, há 13 anos, na capital chinesa de Pequim. Com 15,39 metros, ficou em 27.º lugar e falhou o apuramento para a final.
“Foi um bocado sentido, não esperava que fosse saltar a virilha no primeiro ensaio, nem tive tempo de saltar. Estas coisas acontecem. Saio triste, mas de cabeça erguida“, disse na sequência da eliminação.
“Tentei saltar pelos portugueses. Muita gente esteve a acompanhar-me e ainda me acompanha. Aguentei as dores, tentei, mas na vida temos de lutar até ao fim. E eu tentei até ao fim. Infelizmente, o corpo não permitiu“, acrescentou.
A despedida, aos 37 anos de idade, foi inglória. Mas inglória não foi a carreira que tantas vezes o levou ao topo. Para além do primeiro lugar na China, em 2008, Nelson Évora conseguiu subir a pódios por muitas outras vezes.
Em campeonatos do mundo, foram quatro. Uma de ouro, uma de prata e duas de bronze. Um ouro que se repetiu em europeus. Já nos mundiais de pista coberta, arrancou mais duas medalhas de bronze. Portugal agradece.
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