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«Malapata», um filme de excentricidades produzido por Diogo Morgado

David Soldado
2 min leitura

Marco Horácio, Rui Unas, Luciana Abreu, Manuel Marques e Luís de Matos. É este o elenco principal do primeiro filme realizado por Diogo Morgado, que tem também uma pequena participação na história. A proposta de cinema chega às salas portuguesas depois de duas intensas semanas de gravações onde a vontade de «fazer um projeto de qualidade» pôs-se à frente do ritmo alucinante.

«Eu descrevo o Malapata como uma proposta de que não haja desculpas para fazer histórias que estão a gaveta», disse Diogo Morgado que tem como exemplo a seguir o «saudoso Nicolau Breyner»: «Ele faleceu com 500 projetos e histórias incríveis para fazer». Com orçamento reduzido e uma só câmara de «qualidade cinematográfico», Malapata foi, para todos os envolvidos, uma grande aventura.

Os protagonistas que o digam. «Nós, atores, temos muito a mania de pensar as personagens. Aqui limitamos a fazer e a reagir. Possivelmente pode vir a ser um dos nossos melhores trabalhos a nível de verdade. A carga de gravação e o querer fazer bem baixaram um pouco os níveis de energia mas o cansaço permite aos atores não pensarem em demasia», disse Marco Horácio. A mesma opinião é partilhada por Rui Unas: «Quando estamos todos no mesmo barco e unidos pela mesma paixão tudo é possível».

Em Malapata, os protagonistas Carlos e Artur ficam milionários de um dia para o outro. É a partir daí que iniciam juntos uma saga cheia de excentricidades, no entanto, são assombrados por inexplicáveis azares. Para Diogo Morgado, trata-se de uma «história de uma amizade improvável»: «As melhores coisas da vida são de borla. Não é o dinheiro que traz [felicidade]. O filme é um cliché com bom gosto». Estreia dia 16 de março em parceria com a MEO e o CineMundo.

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