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Luís Marques revoltado com críticas ao seu trabalho na CAEM

A Televisão
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A polémica com o novo método de medição de audiências continua a dar do que falar e desta vez é o presidente da Comissão de Análise e Estudos de Meios e também diretor-geral da SIC que vem a público revelar estar “cansado de insinuações” sobre a sua liderança na CAEM.

O responsável afirma que as criticas que lhe têm sido dirigidas por acumular a liderança deste organismo com a direcção-geral do canal de Carnaxide: “Nunca ninguém me disse isso na cara, mas esse rumor, essas coisas que as chamadas fontes dizem em surdina, e que são reproduzidas nos jornais, são inadmissíveis”, afirmou ao Diário de Notícias desta quarta-feira.

Luis Marques acrescenta mesmo que “Não admito que ponham em causa a minha honorabilidade”, mas esclarece que não quer “entrar nesse jogo”, nem vai tentar encontrar “qualquer leitura para as insinuações”.

O responsável fez ainda questão de deixar clara a sua posição na CAEM. “A Comissão tem três secções: a dos meios, que reúne RTP, SIC, TVI, Zon e Meo, a dos anunciantes, representados através da Apan [ Associação Portuguesa de Anunciantes] e das agências de publicidade e planeamento de meios.”, frisa, acrescentando que “todo o processo do concurso para a medição de audiências de televisão foi conduzido durante o mandato anterior. Não foi esta direção, por mim presidida, que escolheu a GFK, por qualquer interesse ou benefício da SIC, como se tem feito crer. Não, este processo e este concurso foram conduzidos e aprovados em março do ano passado, quando a presidência da CAEM era assegurada pela Apan, na pessoa do Luís Mergulhão”, explicou.

Ainda assim, Luís Marques não foi a escolha inicial da SIC, mas nos últimos meses assegurou a presidência da CAEM, pela impossibilidade de Bastos e Silva (o eleito), por questões de saúde, continuar em funções.

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