fbpx

Jovem de 10 anos morre longe da família e com muitos sonhos por cumprir

Duarte Costa
1 min leitura
Reprodução

Rodrigo lutava contra um cancro que lhe foi diagnosticado em agosto de 2018. Todos os meses, viajava para os Estados Unidos, onde era acompanhado, mas por causa da pandemia regressou no dia 1 de abril e nunca mais lá voltou.

Morreu uma semana depois, a 8 de abril. Segundo o jornal Correio da Manhã, não teve direito a uma despedida digna. Devido às medidas impostas pelo surto de COVID-19, nunca mais teve a possibilidade de estar com os avós, de modo a prevenir o risco de qualquer contágio.

Mesmo no funeral, as distâncias tiveram de ser cumpridas. No último adeus, estiveram apenas 10 pessoas. “Foi um até já muito triste”, lamentou Cassilda, mãe do menino, em declarações à mesma publicação.

Escusado será dizer que, com apenas 10 anos, muitos dos sonhos que tinha ficaram por realizar. Mas até neste aspeto a pandemia foi cruel. É que o jovem, natural de Gafanha, Aveiro, tinha a promessa de que um dia poderia assistir ao vivo a um jogo do Atlético de Madrid. Palavra de Felipe, que atualmente veste as cores do clube espanhol e que já passou pelo FC Porto. Mas até o futebol foi suspenso…