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Jornais «Sol» e «i» despedem trabalhadores

A Televisão
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Álvaro Sobrinho Colocou Em Cima Da Mesa A Possibilidade De Comprar A Rtp Na Altura Em Que Foi Ponderada A Privatização Do Canal Público Pelo Governo De Pedro Passos Coelho/Paulo Portas © Portaldeangola.com
Álvaro Sobrinho colocou em cima da mesa a possibilidade de comprar a RTP na altura em que foi ponderada a privatização do canal público pelo governo de Pedro Passos Coelho/Paulo Portas © portaldeangola.com

A notícia mais temida foi comunicada aos colaboradores de ambos os jornais esta segunda-feira, num plenário nas instalações dos jornais i e Sol, em Queijas, no concelho de Oeiras, que vêm, assim, dispensados mais de 100 trabalhadores, fruto da saída da Newshold, representada por Álvaro Sobrinho, da estrutura de accionistas das duas publicações, informa o Expresso.

holding luso-angolana que detinha ativos nos dois media vai fechar portas. Ainda assim, Mário Ramires, um dos sócios da Newshold, pretende levar os dois jornais ao abrigo de uma nova empresa, mas várias mudanças serão implementadas. As duas publicações passarão a ter uma redação única com cerca de 60 trabalhadores.

Segundo o jornal do grupo Impala, a administração anunciou que deverá começar ainda esta segunda-feira a chamar os colaboradores selecionados para rescindirem contrato e Mário Ramires terá assumido o compromisso de garantir indemnização a todos os funcionários que se voluntariem para negociar a rescisão. Os trabalhadores que transitarem para a nova empresa irão sofrer cortes salariais e os diretores de ambas os jornais deverão sofrer perdas na ordem dos 50% no seu vencimento. Regalias como telemóveis ou deslocações entre Lisboa e a sede das publicações serão também findados.

As profundas transformações na administração vão também refletir-se nas datas de publicação dos dois jornais. O jornal i passará a ter apenas uma edição semanal, eliminando a edição de fim-de-semana, e o semanário Sol passará a estar nas bancas ao sábado em vez de sexta-feira. Mario Ramires, líder da futura estrutura acionista dos dois jornais, pretende a médio prazo lançar um novo projeto que substitua estes dois títulos, caso a viabilidade financeira assim o permita.

Na origem da decisão da saída do capital angolano está a difícil sustentibilidade dos dois jornais que no ano passado geraram um prejuízo conjunto na ordem dos 8 milhões de euros.

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