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Governo confirma que Portugal vai entrar em novo confinamento

A Televisão
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A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva confirmou este sábado, dia 9, que o país vai avançar para um novo confinamento. O anúncio dos detalhes do novo confinamento serão revelados depois do Conselho de Ministros.

Este confinamento será semelhante aquele que foi vivido no inicio da pandemia da Covid-19 e poderá implicar o encerramento da restauração e do comércio não-alimentar.

Uma certeza para já é que as empresas podem contar com apoios do Governo para os trabalhadores, como é o caso do lay-off simplificado.

“Aquilo que faremos é um confinamento muito próximo daquele que aconteceu nos meses de março e abril, garantindo, em princípio, que não fecharemos nada que não tivesse sido fechado. Portanto, a agricultura, a indústria, a distribuição continuarão a funcionar para garantir que os bens essenciais dos portugueses não faltarão”, esclareceu Mariana Vieira da Silva, na conferência de imprensa em São Bento.

“Assim que a Assembleia da República aprovar o novo decreto de Estado de Emergência, o Conselho de Ministros reunirá imediatamente para tomar estas decisões”, afirmou a ministra, referindo que “não é necessário ficarmos à espera que saia um novo decreto quando sabemos que, face a estes números, é nossa obrigação protegermo-nos, reduzirmos ao máximo os nossos contactos”.

Portugal entra em novo confinamento

O primeiro-ministro já ouviu todos os partidos políticos, depois do agravamento da pandemia da Covid-19 no país. Os partidos estão em consenso em relação à necessidade de implementar medidas mais restritivas de forma a travar o aumento de contrários do novo coronavírus em Portugal.

PSD e PS querem medidas semelhantes à da primeira vaga. O O PEV propõe apoio para custos com a luz e o Chega defende que o confinamento é uma “tragédia” para a economia. O CDS é contra um confinamento semelhante ao de março e PCP reconhece que não há alternativa.

Na próxima terça-feira, o Governo reúne com pedidos do Infarmed.

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