Gonçalo Amaral insiste que o rapto não aconteceu, e que foi uma invenção dos pais, os “principais suspeitos”.
Nesta terça-feira, 24 de agosto, Gonçalo Amaral defendeu que o sequestro de Maddie McCann foi “simulado”.
Numa entrevista ao jornal alemão Bild, citada pela SIC Notícias, o ex-inspetor assumiu que acredita que Christian Brueckner, o principal suspeito do crime, “nada tem a ver” com o desaparecimento da menina, e que os “principais suspeitos” são os pais de Maddie.
“Uma janela que ninguém sabia ao certo se estava aberta ou fechada, apenas fomos informados de que o suposto raptor entrou e saiu por lá. E também havia impressões digitais da mãe, o que mostra que ela abriu a janela”, lembrou o antigo coordenador da Polícia Judiciária de Portimão.
Gonçalo Amaral insiste na sua teoria de que a menina britânica morreu no apartamento, e que o seu rapto foi uma forma de fazer desaparecer o corpo, e assim desviar as atenções das autoridades.
“Nas primeiras horas, mesmo antes de desconfiarmos dos pais, recebemos uma lista de pedófilos que moravam na região e Brueckner estava nessa lista. Mas como é que alguém invadiu o apartamento sem deixar impressões digitais ou outras provas”, questionou.
“As declarações públicas do Ministério Público alemão apenas serviram para a construção do suspeito”, afirmou Gonçalo Amaral.
De relembrar que Christian Brueckner foi detido em Milão, em 2018, e depois extraditado para Alemanha, onde cumpre uma pena de prisão de sete anos, por ter violado uma idosa norte-americana, em 2005, no Algarve.
Pouco tempo depois dessa condenação, as autoridades alemãs acusaram-no de ser responsável pelo desaparecimento de Maddie McCann, em 2007, na Praia da Luz, onde estava de férias com os pais.
Leia também: ‘Pipoca Mais Doce’ está novamente apaixonada: “Estão juntos”
