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GFK pode deixar de medir audiências em Portugal

Gabriel Guerra
3 min leitura

Depois de uma polémica alteração de medidor de audiências no mercado televisivo nacional, em 2012, quando a Marktest passou a ser substituída pela GFK, os três generalistas portugueses anunciaram em comunicado o fim do contrato celebrado entre a empresa e a CAEM. Apesar de o contrato se findar a 31 de Dezembro do ano corrente, as estações de televisão firmaram acordo com a GFK para que esta assegure a medição dos resultados audiométricos durantes os próximos 12 meses.

Até ao final do próximo ano, a CAEM terá escolhido, através de concurso internacional a decorrer durante o período do acordo alcançado, o próximo medidor de audiências televisivas em território nacional, porém, até lá, os operadores em sinal aberto «reiteram a importância da existência de um serviço de medição de audiências televisivas que seja transparente, fiável e independente», justificando assim o acordo relativamente à medição a acontecer durante o período transitório.

Quanto ao contrato em vigor até ao último dia do ano corrente, os operadores assumem não ter sido possível «alcançar um entendimento relativamente à renovação ou prorrogação do mesmo». Assim, o acordo celebrado pretende «garantir a estabilidade no mercado». 

«Os operadores RTP, SIC e TVI reiteram a importância da existência de um serviço de medição de audiências televisivas que seja transparente, fiável e independente. Tendo presente que o contrato de prestação de serviços de medição de audiências celebrado entre a CAEM e a GfK cessa no próximo dia 31 de dezembro, não tendo as partes logrado alcançar um entendimento relativamente à renovação ou prorrogação do mesmo, os operadores televisivos em apreço acordaram com a GfK, para garantir a estabilidade no mercado, a prestação do serviço de medição de audiências, a partir do dia 1 de janeiro de 2019, por um período transitório de 12 meses. Nesse intervalo, iniciar-se-á um procedimento concursal internacional para a prestação do serviço de medição de audiências por um período temporal mais alargado. Os operadores RTP, SIC e TVI estão disponíveis para incluir no referido acordo outros representantes do setor e do mercado.», enviaram os três canais em comunicado às redações.