O Presidente da República decretou, esta quarta-feira, o Estado de Emergência em Portugal. O decreto teve um parecer favorável do Conselho de Ministros, tendo sido aprovado no Parlamento sem votos contra. Marcelo Rebelo de Sousa falou ao país esta noite.
No seu discurso, o chefe de estado, garante que “ninguém vai mentir” e pede “uma luta diária contra o desânimo”.
“Quanto mais depressa formos, mais depressa salvamos famílias e saúde, mas também a economia”, afirmou o Presidente da República.
Segundo o responsável, o Estado é chamado “a ajudar a economia” nos longos meses que se avizinham.
“Assim é em tempo de guerra: as economias não podem morrer”, defendeu.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, só há um inimigo nesta guerra: “o desânimo, cansaço, fadiga do tempo que nunca mais chega ao fim”.
“Resistência, solidariedade e coragem são as palavras de ordem”, acrescentou.
O Presidente da República termina o discurso, afirmando que “nesta guerra ninguém mente nem vai mentir a ninguém. Isto vos diz o presidente da República, por vós diretamente eleito para ser em todos os instantes o primeiro, e não o último, dos responsáveis”.
Recorde-se que o Estado de Emergência vai vigorar durante 15 dias, no entanto, poderá ser prolongado.