Áurea Silva, de 40 anos, era professora de Matemática e de Ciências no Agrupamento de Escolas Fernando Pinto de Oliveira, em Matosinhos. Morreu vítima do novo coronavírus, depois de só o segundo teste ter dado positivo.
De acordo com o jornal Correio da Manhã, o drama iniciou-se no dia 11 de março. Áurea, que era portadora de uma doença autoimune, relacionada com a falta de produção de leucócitos, sofreu uma deficiência respiratória e foi internada. Aparentemente, tratava-se de um início de pneumonia. Teve alta no dia 17, mas só no dia 21 é que fez o teste com o marido, que sofria sintomas associados ao COVID-19.
Em ambos os casos, o teste deu negativo. Desesperada, pediu ajuda numa página de Facebook, já que não conseguiu contactar a linha Saúde 24. No dia 25, perante a permanência dos sintomas, fizeram um novo teste. Deram positivo. Áurea morreu uma semana depois. O marido, que é hipertenso, já estará melhor, segundo adiante a mesma publicação.
Nas redes sociais, a revolta é grande em torno da morte de Áurea e há quem acuse o governo de ter fechado as escolas tarde demais.
