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COVID-19: Reclusos de prisão no Porto prometem operar uma autêntica revolução

Duarte Costa
2 min leitura
Reprodução

Um funcionário do estabelecimento prisional de Custóias, no Porto, está infetado com o novo coronavírus. Os reclusos temem pela saúde e queixam-se de desigualdade de direitos, depois de ter sido admitida a possibilidade de serem libertados aqueles que se encontram em situação precária ou prestes a atingir o fim da pena a que foram condenados.

O desabafo foi feito por um grupo de seis homens que se encontram a cumprir pena nessa mesma prisão, através de um vídeo que foi publicado este domingo, dia 29, nas redes sociais. A veracidade do mesmo já foi confirmada por fonte oficial do próprio estabelecimento.

“Estamos aqui diretamente do Estabelecimento Prisional do Porto, onde só vão dar amnistia ao pessoal que tem precárias e que já está a atingir o final da pena. Nós estamos presos por roubo e por tráfico. Não estamos presos por homicídio nem por violação. E os velhotes que prometem ser libertados estão presos por violação e homicídio. A gente quer direitos de igualdade para todos”.

Na publicação, o mesmo grupo de homens sublinhou que aquilo que pretende são direitos. Caso contrário, haverá lugar a um forte protesto. “Queremos direitos, senão vamos causar a revolução nesta cadeia”, garantiram.