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COVID-19: Autores de compassos pascais podem ir para a prisão

Duarte Costa
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Reprodução

Durante a Páscoa, foram contabilizados cerca de 20 compassos pascais. A realização foi contra as recomendações feitas tanto pelo Governo, como pela própria Direção-Geral da Saúde. Quem não cumpriu pode ser preso.

Paderne, no concelho de Melgaço, Darque, em Viana do Castelo, ou Freiriz, pertencente ao concelho de Vila Verde. Estes foram alguns dos locais onde houve idosos a beijarem a cruz, no domingo de Páscoa, nos respetivos lares. Uns a seguir aos outros. Limpeza, apenas com um simples pano, que não é suficiente para eliminar o vírus caso um dos utentes estivesse infetado com COVID-19.

O jornal Correio da Manhã contactou a diretora do Centro Social de Paderne, um dos sítios onde tal aconteceu. Segundo a mesma, foi tudo feito “de coração”, uma vez que os utentes “são todos católicos e estavam muito tristes por não poderem viver a Páscoa”.

De acordo com a mesma publicação, os autores podem ser punidos com pena de prisão. “Pode haver crime de propagação de doença contagiosa por negligência, cuja pena pode ir até três anos de cadeia”, explicou Rui Pereira, especialista em Direito Penal.