fbpx

Contratos de exclusividade são um privilégio e uma raridade

A Televisão
2 min leitura
Alexandra Lencastre
Alexandra Lencastre mantém exclusividade com a TVI há dez anos.

Se há artistas que preferem ter a liberdade para poder trabalhar onde e quando quiserem, outros há a quem a estabilidade de «ser exclusivo» fala mais alto. Hoje em dia, a maior parte dos atores portugueses ambiciona ter um contrato de exclusividade – mas esse é cada vez mais raro.

Os contratos de exclusividade são uma garantia de trabalho, de estatuto e, acima de tudo, de estabilidade financeira – os atores conseguem, desta forma, ter um salário mensal fixo. A crise generalizada que se verificou nos últimos anos fez com que as estações privadas – principais investidoras em ficção nacional – ditassem o fim a vários contratos.

Desprendidos de vínculos ou imposições, muitos atores decidiram assim aventurar-se por outros canais. É exemplo disso Margarida Marinho, que saiu da TVI para protagonizar uma novela da SIC. Já antes, Ruy de Carvalho decidiu rumar à RTP, após dez anos na ficção da TVI. Miguel Guilherme deixa a TVI para integrar a ficção da SIC e o mesmo acontece com Mariana Monteiro.

De entre os poucos artistas privilegiados, destaca-se, na TVI, Alexandra Lencastre – uma das primeiras estrelas a tornar-se exclusiva que aufere, entre trabalhos de representação, apresentação e como jurada em formatos, cerca de 15 mil euros mensais, valor idêntico ao de Fernanda Serrano. Rita Pereira recebe cerca de 10 mil euros e Pedro Teixeira, a mais recente aposta-forte da estação de Queluz de Baixo, viu o salário aumentado para 8 mil euros, refere a Sexta.

Com a estação de Carnaxide mantêm exclusividade nomes com carreira internacional como Diogo Morgado – mesmo estando nos Estados Unidos recebe da SIC 10 mil euros mensais – Maria João Bastos e Ricardo Pereira, estes últimos com carreira no Brasil. Além disso, destaque para Cláudia Vieira e Diana Chaves, também exclusivas da SIC, entre outros.

Siga-me:
Redactor.