fbpx

Caso Valentina. Madastra vigiou a menina e ignorou todos os seus pedidos de auxilio

Vanessa Jesus
3 min leitura

O assassinato de Valentina chocou o país e cada dia são acrescentados novos dados macabros. Este domingo, é noticiado que a madrasta vigiou a morte da menina e ignorou todos os seus pedidos.

Segundo o Correio da Manhã, Valentina esteve cerca de oito minutos em convulsões ao colo do pai e depois ficou inanimada. Sandro Bernardo, o pai da criança, deitou-a de seguida no sofá da sala.

Já a madrasta, Márcia Bernardo, ia olhando para ver se a menina ainda respirava, mostrando-se indiferente ao seu sofrimento.De acordo com o Ministério Público, nada fez para ajudar, pois tinha mais que tempo para a salvar e ignorou os pedidos de ajuda que a menina lhe foi fazendo.

Ao juiz de instrução criminal, a mulher disse ter sido obrigada a participar no crime porque também ela era vítima de violência doméstica. Sandro queria esclarecer os rumores que Valentina era abusada sexualmente e, por volta das 9h00 do dia 6 de maio, começaram as agressões.

Segundo o despacho do indiciação do Ministério Público, a menina começou a gritar e em resposta o pai deu-lhe uma pancada com as mãos na cabeça, provocando-lhe uma hemorragia interna.

A menina caiu de imediato, enquanto Márcia via. A menina não suportava água quente e o pai despiu-a, deixando-a apenas com uma t-shirt preta e começou a deitar-lhe água a ferver pelo corpo, usando o chuveiro até a menina implorar para parar. A violência com que lhe batia deixou-a inconsciente. A menina levou muitas “bofetadas na cara” e olhava para a madrasta fixamente com um “olhar de pedido de ajuda”, mas Márcia nada fez.

A menina morreu por volta das 22h00 e já sem vida Márcia vestiu-lhe um pijama. O filho mais velho da madrasta está em estado de choque. O menino de 12 anos ouviu os gritos na casa de banho e contou às autoridades que confrontou Márcia e Sandro. Por isso, o seu padrasto mandou-o para o quarto ameaçando-o. Caso dissesse algo ficaria sem as duas meias-irmãs.

De recordar que a menina já tinha sido espancada no dia 1 de maio, depois da menina ter dito que permitia que os colegas lhe “mexessem no seu pipi”.

Relacionado: