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Caso Valentina! Comissão de Proteção não explica o arquivamento do processo

Duarte Costa
1 min leitura
Reprodução Redes Sociais

Valentina, a menina de nove anos que foi assassinada pelo pai em Atouguia da Baleia, Peniche, fugiu de casa do progenitor no ano passado. Foi sinalizada pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), em abril desse mesmo, mas o processo acabou por ser arquivado apenas um mês depois.

Um ano depois, a jovem acabou por ser vítima de homicídio. Pelo progenitor. Pelo mesmo homem de quem tinha tentado fugir em 2019. A CPCJ não consegue justificar o motivo de ter arquivado o processo de forma tão rápida.

A única informação que deu, segundo a agência Lusa, foi a de que “tendo em conta os factos sinalizados e a informação recolhida à data, entendeu a CPCJ que não havia situação que justificasse a necessidade da aplicação de medida de promoção e proteção”. Não se sabe, por isso, que diligências é que foram feitas e quais as certezas que levaram essa mesma comissão a arrumar, tão depressa, o caso numa gaveta.