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Canal História com versão portuguesa a partir de hoje

A Televisão
30 min leitura

Historia Canal História Com Versão Portuguesa A Partir De HojeÉ hoje lançada a versão portuguesa do Canal História. De acordo com o site oficial do canal, de 21 a 31 de março para assinalar esta mudança serão exibidos dois programas de produção nacional a partir das 23h45.

Há 13 anos que o canal História era emitido em simultâneo para Portugal e Espanha.

Para que as pessoas recordem este momento está a ser desenvolvida uma ação de marketing pelas ruas que contará com a oferta de pastéis de nata em Lisboa (Saldanha, Marquês de Pombal e Rossio).

Os pastéis de nata serão oferecidos por “figuras históricas” de Portugal, como Beatriz Costa, Fernando Pessoa, Soldado (numa alusão ao 25 de abril de 1974) e o Fadista.

A diretora-geral em declarações ao Inforpress referiu que: “Escolhemos os Pastéis de Nata como ingrediente principal desta ação porque fazem parte da confeitaria tradicional portuguesa, fazem parte da história de Portugal. A nossa estratégia ao criar um canal para Portugal é estar mais próximos do público português e desenvolver uma programação definida de acordo com a audiência, conseguindo uma maior proximidade entre a imagem do canal, dos conteúdos e do público”.

Os programas a emitir de 21 a 31 de março, de acordo com o site oficial, serão:

“FOZ CÔA
Vila Nova de Foz Côa é uma cidade pertencente ao Distrito da Guarda, na Região Norte de Portugal. Ali, no Vale do Côa encontra-se o maior conjunto de Arte Rupestre Paleolítico ao ar livre conhecido na actualidade. A sua descoberta data de 1991 quando foi encontrada a primeira rocha. São conhecidos mais de vinte conjuntos de rochas gravadas, distribuídas ao longo de uma extensão de 17 km. Na sua maioria, trata-se de painéis decorados em época paleolítica, embora outros períodos pré-históricos, do Neolítico à Idade do Ferro, também se encontrem representados.
Quarta-feira 21 às 23:45. Quinta-feira 22 às 08:25 e 14:50.

D. JOÃO Y LA CONQUISTA DE CEUTA
O documentário percorre os momentos históricos mais significativos do reinado de D. João, desde o seu nascimento até ao fim do século XVII com a “devolução” de Ceuta à coroa espanhola. O programa pretende dar a conhecer um momento chave da história portuguesa uma vez que, com esta conquista, Portugal estabeleceu o início da sua expansão e dos seus descobrimentos.
Quinta-feira 22 às 00:40, 09:20 e 15:45.

O TRATADO DE TORDESILHAS
Assinado por Espanha e Portugal em 1494, o Tratado de Tordesilhas implicava a divisão do mundo entre as duas grandes potências marítimas da época. A sua negociação, iniciada dois anos depois da descoberta da América, não teria sido possível sem a mediação de um personagem chave: o Papa Alexandre VI. O programa aborda a história de um dos pactos mais importantes do Antigo Regime através das negociações secretas que tornaram possível a sua assinatura. Além disso, conheceremos as consequências que teve na descoberta do continente americano, oferecendo uma visão única sobre uma das épocas mais apaixonantes do nosso passado.
Quinta-feira 22 às 23:45. Sexta-feira 23 às 08:25 e 14:50.

MARQUÊS DE POMBAL
Sebastião José de Carvalho e Melo nasceu no dia 13 de Maio de 1699 em Lisboa. Em 1750, o Rei José I designou-o para o cargo de Secretário de Estado para os Assuntos Exteriores. Mas, após o terramoto que assolou Lisboa em 1755, os seus poderes tornaram-se quase absolutos, chegando a converter-se na figura mais relevante na reconstrução da capital portuguesa. O Canal de História traz aos seus ecrãs uma produção própria sobre o Marquês de Pombal, que aboliu a escravidão em Portugal, reorganizou o sistema educativo, publicou um novo código penal; definitivamente, o homem que, durante 27 anos, dirigiu a política e economia de Portugal.
Sexta-feira 23 às 00:40, 09:20 e 15:45.

O ERRO DE NAPOLEÃO
Descubra os acontecimentos militares que se desenvolveram na fronteira luso-espanhola, conhecida como “Raia Seca”, entre 1807 e 1812, e que deram como concluída a derrota de Napoleão na Península Ibérica e o início do seu declínio a nível continental. Cenário por excelência dos conflitos e interesses de terceiros países; não é de estranhar, que com a ascensão de Napoleão, ingleses e franceses voltassem a encontrar-se nos campos e pastos peninsulares.
Sexta-feira 23 às 23:45. Sábado 24 às 08:25 e 14:50.

D. MANUEL II, O ÚLTIMO REI DE PORTUGAL
Neste programa, falaremos da vida e do reinado de D. Manuel II, último rei de Portugal. Recorrendo às fontes de investigação, dar-lhe-emos a conhecer o 35º Rei de Portugal cujo destino foi traçado pelas vicissitudes da História. Será referida a época controversa em que viveu, com a sua vida política e económica, com as grandes revoluções sociais, a profunda crise do país, e com as suas complexas relações com a política internacional. Veremos a história do jovem príncipe desde o seu nascimento e a relação que teve com os seus pais, Dona Amélia de Orleães e Bragança, e o Rei Carlos I; e com o seu irmão, o Príncipe herdeiro Luís Filipe, o qual foi alvejado num atentado, acabando por falecer. Este acontecimento é descrito pelo próprio D. Manuel, no seu Diário, onde, apesar da nobre coragem com que recorda a cena, deixa transparecer o profundo desgosto que o marcou para sempre no seu papel de Rei e na sua vida em exílio.
Sábado 24 às 00:40, 09:20 e 15:45.

A REPÚBLICA PORTUGUESA
Em Portugal não há memória de outro sistema político para além dos republicanos. A monarquia caiu há 100 anos e, desde então, os homens de sangue azul não voltaram a controlar a nação. Mas antes de 5 de Outubro de 1910, o poder da realeza em Portugal via-se gravemente ameaçado, a 1 de Fevereiro de 1908 por exemplo, o Rei Carlos e o príncipe D. Luís foram assassinados em Lisboa. Os dois anos seguintes foram de liderança débil, dirigidos por D. Manuel, que provavelmente nunca pensou assumir o trono e muito menos numa idade tão jovem. Este momento sangrento é o ponto de partida para este documentário. Num momento em que a porta está aberta para a mudança permanente. Porque caiu a monarquia e como se estabeleceu um regime republicano que mantinha quase todos os vícios da monarquia? As respostas são dadas pelas personagens principais deste drama. Basear-nos-emos no testemunho dos descendentes dos primeiros presidentes da República e também no dos últimos chefes de Estado. Cada um à sua maneira irá ajudar-nos a compreender as três etapas diferentes do exercício do poder. Ajudar-nos-á a analisar a instabilidade da primeira etapa Republicana, a ditadura da segunda, e a estabilidade conseguida na terceira fase.
Sábado 24 às 23:45. Domingo 25 às 08:25 e 14:50.

MULHERES DA REPÚBLICA
A 5 de Outubro de 1910, Portugal viveu uma mudança histórica. Estávamos já no século XX, e os valores da Revolução Francesa, enchiam as cabeças dos que queriam outro Portugal. Fala-se muito na Revolução do 5 de Outubro de 1910, mas quase sempre dos homens (pensadores, políticos). Mas o país de Portugal tem um ditado, “por trás de um grande homem, há sempre uma grande mulher”, e isto aplica-se à república de Portugal. As mulheres também sonhavam com isto! Neste documentário pretende-se destacar, entre outros, Adelaide Cadete, Ana de Castro Osório, Ângelo e Maria Carolina Veleda. Todas elas foram membros da Liga de Mulheres Republicanas. Eles lutaram pelos seus direitos, por exemplo o direito de votar. Adelaide Cadete Ângelo e Carolina eram médicas, acenavam bandeiras na Praça da República na cidade a 5 de Outubro de 1910. No final o movimento deu-lhes a nova bandeira, mas negou-lhes o direito de voto. Opinavam que dar o direito de voto às mulheres era perigoso, porque continuavam sob a influência da Igreja e dos sacerdotes. Ana de Castro Osório foi uma das líderes feministas do século XX e o Presidente da República Teófilo Braga leu e desfrutou da sua obra. Hoje em dia, 100 anos depois, Portugal já vive numa democracia há 35 anos e os sonhos destas mulheres continuam a realizar-se. Esta obra analisa até que ponto os sonhos das mulheres da república chegaram a realizar-se.
Domingo 25 às 00:40, 09:20 e 15:45.

CRIME CONTINUADO
Em Maio de 1926, descontente com a República que tinha enviado homens para lutar na Primeira Guerra Mundial, Portugal sofre um Golpe de Estado e com ele inicia-se o período mais negro da sua história: a ditadura conhecida como Estado Novo. Este período marcou a sociedade portuguesa pela repressão, pelo medo e pela persecução daqueles que pretendiam viver em liberdade. Este espírito repressor foi legislado a 29 de Agosto de 1933 com o Decreto-lei 22992, que permitia a criação de uma Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE). Em 1945, surge um novo Decreto-Lei – 35046 – segundo o qual a polícia deixa de se chamar PVDE e passa a ser denominada PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado). No entanto, os abusos continuaram até a tarde do dia 25 de Abril de 1974.
Episódio 1. Domingo 25 às 23:45. Segunda-feira 26 às 08:25, 11:15 e 14:50.
Episódio 2. Segunda-feira 26 às 00:40, 09:20, 12:15 e 15:45.

PORTUGAL E A NATO
A NATO inicialmente era uma organização imprecisa, um ponto de encontro de vários projectos e intenções. Os países do Pacto de Bruxelas, esperavam, sobretudo, beneficiar da ajuda americana. Portugal participou nas reuniões preparatórias com algumas dificuldades, já que não tinham claro quem era o responsável interno para os assuntos da NATO. Os membros da Aliança pensavam que Portugal estava fora do espírito da organização porque tinha uns conceitos defensivos obsoletos, mas a atitude dos Americanos está muito bem resumida num diálogo que ocorreu no Senado de Washington. Um dos senadores mais críticos em relação ao auxílio militar, perguntou como era possível que estivessem a apoiar Portugal que tinha uma ditadura militar. A resposta foi dada pelo senador Conaly e foi taxativa: “Não sei qual é a quantidade de democracia que há em Portugal, mas sei que têm os Açores e que não será nenhum inconveniente para nós em caso de guerra”. Estava dito! Sessenta anos depois da sua criação, a 4 de Abril de 1949, pretendemos olhar para as relações que se construíram entre Portugal e a NATO.
Segunda-feira 26 às 23:45. Terça-feira 27 às 08:25 e 14:50.

REVOLUÇÃO ESTUDANTIL DE COIMBRA
Sua Exª Senhor Presidente da República, dá-me licença que use da palavra nesta cerimônia em nome dos estudantes da Universidade de Coimbra?” O pedido foi feito por Alberto Martins, então presidente da Associação Acadêmica de Coimbra, ao Presidente Américo Tomaz. A palavra foi-lhe negada e a cerimônia terminou. Estávamos a 17 de Abril de 1969 e o dia tornar-se-ia histórico para os estudantes universitários de Coimbra e para todos os portugueses. Aquela simples cerimônia de inauguração do Edifício das matemáticas da Universidade de Coimbra, transformou-se num dos momentos mais importantes na resistência à ditadura. A recusa das autoridades em ouvir os estudantes acendeu um rastilho de indignação que acabaria por mergulhar Coimbra num estado generalizado de desobediência cívica. As tradicionais receitas repressivas do Estado para controlar a revolta não só falharam, como ainda serviram para reforçar a unidade estudantil sob o domínio da esquerda, contra a direita fascista. O que aconteceu aos estudantes de antão? Como vêem o presente e adivinham o futuro? Procuramos nas fotografias e nos relatos da época quem foram os protagonistas desde episódio, e hoje, vamos reencontrá-los para ouvir, na primeira pessoa, os relatos de um episódio que mudou a História de Portugal. Quarenta anos depois, pretendemos recordar um tempo de censura e de vozes silenciadas, mas queremos também mostrar que esse foi ainda um tempo de coragem e de determinação em que jovens estudantes sonhadores lutaram contra os poderes instituídos para que o país conquistasse um dos bens mais elementares do indivíduo: A LIBERDADE.
Terça-feira 27 às 00:40, 09:20 e 15:45.

14 ANOS, TANTAS VIDAS
Estreia de Produção Própria
Em 2011 passam 50 anos do início da Guerra entre Portugal e os movimentos de libertação das suas Províncias Ultramarinas. No rescaldo da II Guerra Mundial, o domínio colonial das potências europeias sobre os territórios africanos e asiáticos começa a ser posto em causa. Um forte movimento ideológico e político, os Não Alinhados, surge para que todos os territórios ocupados se tornem independentes. Em 1961, Portugal perde a sua primeira parcela: o Estado Português da Índia, apesar da irredutibilidade de Salazar para negociar uma solução que satisfizesse ambas as partes. Extremado nas suas posições, escreve a Vassalo e Silva que “só aceitará soldados e marinheiros vitoriosos ou mortos”. Esta atitude de desprezo pela vida humana repete-se quando em Angola começaram a surgir os mesmos sentires de Libertação. A 4 de Fevereiro de 1961, a revolta em Luanda, com ataques à Casa de Reclusão, ao Quartel da Polícia e à Emissora Nacional, marca o início da Luta Armada em Angola. Mais tarde, novos ataques levam Salazar a falar novamente aos militares, e ao povo português: “Para Angola, rapidamente e em força”. Mais uma vez a diplomacia era posta de parte. A frase que pronunciou enviou para uma guerra longínqua, num território que era juridicamente português, mas desconhecido, um milhão de soldados em treze anos. Durante esse intervalo de tempo um país pequeno, ruralizado, com muitos analfabetos e fechado sobre si mesmo, manteve três frentes de combate a mais de seis mil quilómetros. Para muitos combatentes, África era um território seu que se aprendia nos livros da escola primária e dos efeitos da Guerra, pouco se falava. Mas quando começaram a chegar os estropiados, e quando as cerimónias do 10 de Junho trouxeram condecorações pós-mortem, a opinião sobre guerra foi-se alterando, embora lentamente. A guerra ia, ano após ano, modificando as vidas daqueles que por ela passavam, directa ou indirectamente. Até Abril de 74, data em que se assinala o princípio da retirada das tropas portuguesas que até Novembro de 75 ainda sofrerão mais de quatro centenas de mortos…
Terça-feira 27 às 23:45. Quarta-feira 28 às 08:25 e 14:50.

O ULTIMO DIA DA REVOLUÇÃO
No Verão de 1975 pairavam sobre Portugal um desconforto e uma tensão latentes. A seguir à euforia vivida em 1974, vinham agora as verdadeiras revoltas. Multiplicavam-se as greves e as manifestações. As relações entre as pessoas deterioravam-se. O Verão de 1975 é marcado por ataques às sedes dos partidos políticos, principalmente as do PCP situadas no Norte. No Sul, Alentejo, muitas terras e habitações foram ocupadas pelos trabalhadores rurais que procuravam uma melhor forma de subsistência. Na cidade de Lisboa um grupo de feministas fez uma manifestação e queimou: tachos, panelas e soutiens, símbolos da antiga forma como as mulheres eram vistas. A 12 de Novembro um grupo de trabalhadores cerca a Assembleia da República com os deputados lá dentro. Quando estes saem, ao fim de algumas horas de clausura, são apupados à porta. Todos, menos os deputados do PCP. Os militares estão atentos a este sinal. A 5ª Divisão do Estado-Maior das Forças Armadas publica no seu boletim oficial: “Queremos o Socialismo, sim…mas não o da Suécia, da Noruega ou da Holanda….O Socialismo que queremos é o da RDA, da Polónia, Bulgária, Roménia…” Esta sucessão de episódios vai acelerar o desfecho do Período Revolucionário em Curso, e a 25 de Novembro as tropas estão de novo nas ruas, mas não todas do mesmo lado. Dois entendimentos diferentes de Liberdade e de Democracia confrontam-se no Portugal de 1975. Neste confronto existe a possibilidade de Portugal, membro fundador da Nato, entrar para a lista dos países comunistas. No lado de lá do Oceano, os Americanos assistem apreensivos ao desenrolar dos acontecimentos. Chega a colocar-se a hipótese de invadir o país. Será que sim? Ou será que não foi nada assim? O PCP avançou para o conflito? Ou temeu a Guerra Civil? Porquê? Será que a Espanha pensou em dominar a “desordem” no país vizinho, sobretudo depois da vandalização da sua Embaixada? Estas são as questões que queremos ver esclarecidas. Para o fim deixamos a hipótese: e se em 25 Novembro de 1975 Portugal se tivesse tornado num país comunista, aliado da URSS? Como seria a Diplomacia nos últimos anos da Guerra-Fria?
Quarta-feira 28 às 00:40, 09:20 e 15:45.

ENFERMEIRAS PARA-QUEDISTAS
Este Documentário refere-se ao período de confronto entre as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação das antigas províncias ultramarinas de Angola, Guiné e Moçambique. Durante este conturbado período de Guerra, entre os anos de 1961 e 1974, quarenta e seis mulheres marcaram a história da Guerra do Ultramar. Enfermeiras de profissão, resolveram contribuir para elevar o nome e o prestígio de Portugal e ganharam a “boina verde” na Base Aérea de Tancos, tornando-se assim: Enfermeiras Pára-quedistas. Conhecer a história destas mulheres é sentir na pele a coragem de quem não hesitou em juntar-se a um cenário de guerra e ajudar quem mais necessitava. Numa altura em que os pára-quedistas portugueses tinham cinco anos de existência e eram considerados os mais “audazes” do exército português, este grupo de mulheres veio mostrar que o sexo não era condição, mas um pormenor sem importância.
Quarta-feira 28 às 23:45. Quinta-feira 29 às 08:25 e 14:50.

O ÚLTIMO CONDENADO
Portugal foi dos primeiros países da Europa a abolir a Pena de Morte. Esta não é uma causa perdida na história, porque ainda hoje se debate. Na verdade a Europa apenas foi deixando a pena capital corriam os anos 70/80 do Sec. XX. Para os que ainda acham que a pena de morte é justa levantou-se de novo Portugal, a quando da Presidência da União Europeia. Objectivo: Erradicar do mundo, dito civilizado, a pena capital. Porque sentimos que é importante falar sobre estes assuntos, e porque sentimos que a história pode ajudar a compreender e a emendar caminhos, propomos um documentário que nos fala dos motivos que levaram Portugal a abolir a Pena de Morte, para isso, acompanhamos os dois últimos condenados e o último carrasco. Os três vão desvendar-nos o período histórico em que viveram e os motivos pelos quais eles foram, felizmente, os últimos. Outro assunto que queremos abordar é: Sendo a Espanha um país tão próximo, e com períodos históricos tão ligados como resistiu a pena de morte no país vizinho, até 1975. O que se passou? O documentário contará com opinião de historiadores, especialistas em Direito Penal, um médico, um psicólogo, documentos que atestam a existência e a realidade destas pessoas (duas condenadas à morte e uma que a aplicava), locais onde a história se passou e reconstituições. No leque de convidados, o historiador e o especialista em Direito Penal, ajudarão a perceber o contexto histórico de uma pena tão pesada e o período histórico em que se verificou. O médico explica-nos o que fisicamente se passou naquelas duas pessoas no momento de execução da pena. O psicólogo explica-nos, o medo da morte, que efeitos tem esta pena e porque é tão umilhante.
Quinta-feira 29 às 00:40, 09:20 e 15:45.

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
O que têm afinal em comum homens como Aníbal Cavaco Silva, António Barreto ou Veríssimo Serrão? Que todos eles possuem excepcional craveira intelectual é fácil de perceber. Mas há algo ainda mais profundo. Algo mais estruturante que os une e assume papel preponderante na formação do carácter e competências de cada um deles – A Fundação Calouste Gulbenkian. Criada no ano 1956, esta Fundação é um referente em todo o mundo literário e artístico.
Quinta-feira 29 às 23:45. Sexta-feira 30 às 08:25 e 14:50.

ARÍSTIDES DE SOUSA
Arriscou a sua vida e o seu futuro profissional porque não pôde permanecer impassível perante a injustiça. Aristides de Sousa Mendes trabalhava como cônsul de Portugal em Bordéus, em França, quando começaram as deportações maciças de Judeus na Europa. Desobedecendo às ordens directas de Salazar, salvou a vida de mais de 30.00 pessoas concedendo-lhes vistos para entrar em Portugal. Após regressar ao seu país foi destituído do seu cargo e morreu abandonado e na maior das misérias. Conheça a vida deste herói anónimo do século XX.
Sexta-feira 30 às 00:40, 09:20 e 15:45.

MAÇONARIA EM PORTUGAL
Numa época em que a Internet parece pôr a nu todas as matérias, ainda existem sociedades que se conseguem manter em segredo no que respeita aos seus trabalhos e ritos. Este é um documentário indispensável para quem quiser descobrir os princípios e valores pelos quais a Maçonaria se rege, qual a sua origem e como evoluiu até ao século XXI. Damos a conhecer o papel da organização na defesa dos grandes valores do Homem, como procurou exercer a trilogia Liberdade, Igualdade e Fraternidade não só no mundo mas, especificamente, em Portugal, onde conta com quase trezentos anos de existência. Combateu contra o absolutismo régio, ao lado de D.Pedro IV, ele próprio Grão-mestre, de Machado Santos na implantação da República, e dos Capitães de Abril no fim da ditadura. Foi perseguida e alvo de acusações, mas auto-proclama-se uma associação de pessoas livres e de bons costumes que, através do seu exemplo, pretendem uma sociedade mais justa. Dela fizeram parte monarcas e presidentes da República, membros da Igreja, leigos, operários e intelectuais, e continuam a juntar-se a ela homens e mulheres, crentes, agnósticos e ateus. Sendo louvável a sua doutrina, qual o motivo do seu prezado secretismo? Numa sociedade que se diz igualitária, qual o sentido para a sua existência hoje? E, tal como é noticiado, qual a razão para o crescente número de maçons admitidos? Está aberta a todas as pessoas que se identifiquem com os seus objectivos, mas os novos membros entram por convite nesta sociedade, que dizem não ser secreta, mas discreta. Não fomos convidados mas conseguimos chegar às personalidades mais importantes da Maçonaria em Portugal. O mistério não desapareceu, mas é agora mais claro: O que são? O que fazem? O que pretendem?
Sexta-feira 30 às 23:45. Sábado 31 às 08:25 e 14:50.

MIRANDÊS
Para os filólogos, o mirandês revela-se em 1882, quando José Leite de Vasconcelos publica uma série de pequenos artigos intitulados “O dialecto mirandez ” É nessa altura que, pela primeira vez, se noticia a existência, em Portugal, de um idioma que não é português nem galego. Aorigem do mirandês remonta ao período em que, numa zona muito mais vasta que as terras de Miranda, incluindo as Astúrias e Leão, se começaram a constituir um grupo de variedades linguísticas com muitos traços comuns entre si e que as distinguiam de outras línguas também em formação – por um lado o galego-português e, por outro, o castelhano.
Sábado 31 às 00:40, 09:20 e 15:45.

A HISTÓRIA DO AZULEJO
Os portugueses não inventaram o azulejo, mas usaram-no de forma original, para revestir paredes, pavimentos, bancos, lagos e fontes. Fizeram-no tão bem que estes pequenos quadrados de barro, a que o fogo dá vida, atingiram o estatuto de obras-primas.O Azulejo é uma das expressões mais fortes da Cultura em Portugal e uma das contribuições mais originais do génio dos portugueses para a Cultura Universal.
Sábado 31 às 23:45. Domingo 1 às 08:25 e 14:50.

VINHO DO PORTO
O vinho do Porto é um vinho com uma história que tem início no século IV d.C. quando os romanos dinamizaram o cultivo dos cereais e da vinha nos terrenos xistosos das encostas do Douro, que para outras culturas teriam sido inúteis.
Domingo 1 às 00:40, 09:20 e 15:45.”

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