Seja a GfK e/ou Marktest a medir as audiências televisivas em Portugal, a Televisão Digital Terreste (TDT) vai mexer com as audiências em Portugal a partir do dia 26 de abril. Nesse dia está marcado o apagão analógico e, o Norte e Interior serão os mais afetados, porque há menor penetração da televisão apagada e onde os espetadores veem os quatro canais.
Fonte conhecedora do processo de transição do sistema analógico para a TDT, referiu ao Sol que “a esmagadora maioria da população que ainda vê televisão em sinal analógico não foi afetada pelo apagão. Se se mantiver o prazo e nada for alterado, haverá uma confusão”.
De acordo com a Marktest, ainda há 30% da população que não preparou as suas televisões para a TDT e, no Interior esse número sobe para 38%.
Das 700 mil famílias afetadas, quase 50% ainda não fizeram a adaptação à TDT, e destes apenas 30 mil tencionam ficarm sem acesso à TDT.
A mesma fonte referiu à referida publicação que “a baixíssima oferta e má cobertura da TDT em portugal” estão a levar os espetadores que viam apenas os quatro canais generalistas a migrar para “ofertas pagas” em vez de passar para o sistema digital. “Isto faz com que tenhamos uma margem grande para que os quatro canais desçam, no fianl de abril. As audiências que dantes estava garantida num dos generalistas, vai – e está a ser – diluída por centenas de canais”.
Na Europa, para evitar “a autêntica sangria” de passagem para TV por Subscrição, os canais generalistas “dotaram a oferta na TDT de um mínimo de qualidade e qualidade”. Como exemplo, em Espanha a Telecinco criou vários canais nessa nova plataforma para manter o seu público fiel.
De acordo com fonte oficial da ZON, houve um “crescimento de 12,8 mil clientes de televisão por subscrição no quarto trimeste de 2011”. Nas zonas rurais, com serviço satélite há menos adeões:”temos 1.178 milhões de clientes com cabo e 388 mil clientes com satélite.
