José Cid foi condecorado com o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique, mas sente que foi pelas razões erradas.
Foi no passado dia 4 de fevereiro que José Cid foi condecorado pelo Presidente da República com o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique. Aquele que seria um momento de alegria e reconhecimento, motivou afinal uma “revolta” no artista, que sente que recebeu a condecoração pelas “razões erradas”.
“O senhor Presidente da República esqueceu-se que, nos últimos quatro anos, fiz mais de 50 concertos solidários. Era por isso que devia ter sido condecorado! Não pela minha rebeldia ou carreira, nem por ser poeta ou músico”, começou por dizer, em declarações à revista TV Guia.
“Quando me condecorou com a Ordem do Infante, não percebeu bem o que estava a fazer… Estava a fazer justiça por linhas tortas”, atirou.
José Cid garante que, mesmo condecorado, vai continuar a dizer e fazer ‘tudo o que quer’: “Continuo a fazer o que quero. A morte é que me mete medo. Os bonzinhos vão para o céu e os outros, que é o meu caso, vão para todo o lado. E é nisso que acredito”.
“Não me importava nada de morrer completamente tontinho, sem perceber o que me estava a acontecer, mas sem dores físicas. Não quero morrer lúcido e com dores terríveis pelo corpo. Tenho medo da morte com sofrimento”, confessou.
Leia também: Insólito! José Cid é condecorado por Marcelo Rebelo de Sousa e fica furioso
