Ainda no mesmo comunicado avançado pela agência Lusa, a APAN diz, referindo-se à TVI, que «A APAN, embora respeitando as posições dos seus parceiros, não compreende como se pode pretender sair do processo nesta fase tão avançada, sobretudo sabendo-se que todas as questões e dificuldades têm sido tratadas e ultrapassadas no seio da CAEM», acrescentando que está «de acordo com todas as posições e compromissos que a CAEM tem tomado ao longo de todo o processo descrito que, recorda, foram sempre tomadas por unanimidade entre as três secções da CAEM: anunciantes, agências, televisões».
A associação que representa os anunciantes, no mesmo comunicado, mostra que tem defendido a autorregulação, «razão pela qual participa em vários órgãos tripartidos do setor e é neste contexto que a APAN tem participado desde a primeira hora, no seio da CAEM, no processo de seleção e implementação do novo sistema de audiências de TV (TAM) em Portugal». Sublinha ainda que «os anunciantes atribuem muita importância ao investimento em publicidade na televisão, desde logo pela sua capacidade intrínseca de impactar grandes audiências e depois pelo grande peso do seu orçamento em publicidade, afetos a este meio».