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António Costa anunciou ao país as medidas do Estado de Emergência

Íris Neto
2 min leitura
Reuters

António Costa falou ao país, esta quarta-feira, após a reunião do conselho de ministros, e explicou aos portugueses as medidas tomadas no âmbito do Estado de Emergência. Segundo o governante, “estas medidas visam “assegurar a máxima contenção e o mínimo de perturbação”.

António Costa falou ao país, esta tarde, e anunciou as alterações. Em primeiro lugar, o responsável dividiu a população em três grupos.

Os doentes ou em vigilância ativa devem ficar em isolamento obrigatório, caso contrário podem incorrer num crime de desobediência.

Costa falou em seguida no grupo de risco, onde se incluem as pessoas com idade superior a 70 anos, que  “só devem sair em circunstâncias excecionais ou para adquirir bens, irem ao banco, centros de saúde, fazerem pequenos passeios higiénicos ou passearem animais de companhia”.

“A experiência revela que estão mais atreitos à doença, exigindo maior intervenção no internamento hospitalar”, concluiu.

Estas indicações também são transversais a quem não faz parte do grupo de risco. Costa afirmou que esta fatia da população também deve evitar sair de casa, no entanto,  existem casos excecionais como é o caso do abandono temporário da residência para o exercício da profissão, assistência a familiares, passeio de animais de companhia ou acompanhamento de menores.

Os serviços de restauração  também vão ser encerrados ao público, mas poderão continuar a efetuar serviços de take-away.

No que diz respeito aos serviços públicos, é imposto o teletrabalho, sempre que possível. O atendimento ao público está, na maioria dos casos, encerrado, mas existem regras excecionais para os supermercados, farmácias, padarias, quiosques e postos de abastecimento de combustível.

Há ainda a indicação de que os estabelecimentos comerciais que se mantiverem abertos deverão cumprir as orientações da Direção Geral de Saúde relacionadas com a higienização e o afastamento social.