Vista de fora, a casa deles parece normal. No entanto, no interior, uma família esforça-se para viver a sua vida, enquanto um dos seus membros acumula, de forma compulsiva, vários objetos que se vão amontoando e apoderando da vida deles.
Nomeada em 2001 para o prémio Emmy na categoria de “Outstanding Reality Program”, Acumuladores conta a história de famíliasque vivem diretamente com uma patologia destrutiva.
Na primeira temporada desta série, emitida todas as quintas feiras de abril às 21h30, vemos como cada acumulador se apega a algo diferente e é incapaz de se desfazer desse objeto. Consoante cada caso, um terapeuta, um organizador profissional ou uma equipa de limpeza ajudam a organizar a casa e a controlar o comportamento compulsivo. Semanas depois, comprovamos se o acumulador conseguiu controlar a sua obsessão.
O primeiro episódio, emitido dia 5 de abril às 21h30 conta a história de Linda e Steven. Linda sempre gostou de colecionar objetos, mas quando o seu pai faleceu e seus filhos se tornaram independentes, o desejo de acumular coisas ficou descontrolado. Steven tem uma vida complicada e vive numa casa subsidiada pelo Estado, mas a acumulação de todo o tipo de coisas tornou impossível a manutenção da residência. Steven passa a maior parte dos dias na rua porque estar em casa é insuportável.
Patty e Bill são as duas histórias que vamos conhecer no dia 12 às 21h30. Patty e David estão casados há 21 anos, mas o seu casamento está a ser destruído pela síndrome de acumulação compulsiva de Patty e pelas suas incessantes compras que invadiram a casa toda, incluindo os quartos dos seus dois filhos. Atualmente, o casamento deles enfrenta a maior crise por que já passou. Lorelei está farta de Bill, seu companheiro há 25 anos. Há anos que Bill luta contra o seu impulso de acumular coisas e, recentemente, Lorelei tropeçou num objeto no cimo das escadas e partiu um braço. Lorelei é a única fonte de rendimentos da família e preocupa-se com o impacto que o problema de Bill poderá ter nas suas vidas. Há objetos amontoados por todo o lado e os utensílios inúteis apoderaram-se da casa deles. Lorelei fez um ultimato a Bill: ou limpa a casa ou vai embora.
Dia 19 às 21h30 descobrimos a história de Kerrylea e de Lauren. Kerrylea comprou a sua casa de West Seattle há dois anos, com o seu ex-marido. Quando o impulso de acumular de Kerrylea passou dos limites, o seu ex-marido foi embora, levando apenas uma mala e deixando tudo o que estivesse na casa nas mãos de Kerrylea. Passados dois anos, foram-se acumulando mais e mais coisas. Kerrylea e o seu atual marido Geoffrey enfrentam agora a eminente execução da hipoteca das suas duas casas. Lauren tem 27 anos e é uma acumuladora compulsiva. A relação com o seu namorado chegou ao limite, uma vez que a obsessão dela tomou conta da sua casa, por completo. O seu namorado começou a dormir noutra habitação para poder ter um sítio arrumado. Mas quando o quarto da sua namorada ficou de tal forma desarrumado que era impossível alguém dormir lá, Lauren ocupou também essa casa, obrigando Bill a dormir num colchão na sala. Lauren encontra-se sem fazer nada há mais de um ano, devido à sua incapacidade de organização e de encontrar um emprego.
Tara e Betty são as personagens do quarto episódio, emitido dia 26 às 21h30. Tara foi acusada pelo seu senhorio e tem de limpar a sua casa imediatamente ou irá para a rua. Ela cresceu numa família pobre, numa casa cheia de coisas, onde ela, os irmãos e o cão da família dormiam na mesma cama. Já na idade adulta, Tara percebeu que não tinha capacidade de organização e não deitava nada fora. Além disso, tornou-se uma acumuladora compulsiva de brindes do McDonald’s, presépios de natal, bolas de neve e centenas de ursos de peluche. Toda a sua vida Betty acumulou coisas. O pai dela era lixeiro na cidade onde moravam, e foi-lhe ensinado que tudo tinha um propósito ou uma utilidade. No entanto, a sua incontrolável acumulação de objetos e a incapacidade de desfazer-se deles já lhe trouxeram problemas, visto que a cidade de Marysville processou Betty várias vezes, devido ao facto de não conseguir manter a sua propriedade limpa.
